VIII – O Plano da Salvação É fundamental na evangelização o conhecimento do Plano de Salvação. É preciso ter uma maneira organizada ...
VIII – O Plano da Salvação
É fundamental na evangelização o conhecimento do Plano de Salvação. É preciso ter uma maneira organizada de expor o programa de Deus para o pecador.
No contexto de uma explanação evangelística, quatro são os fatores principais que devem, necessariamente, ser abordados:
· O pecado (Rm 3.23) – o homem natural deve tomar plena consciência do pecado. Ele precisa saber que o pecado mantém o homem afastado de Deus.
· As consequências do pecado (Rm 6.23) – A Bíblia nos mostra que, com a entrada do pecado na humanidade, consequências foram geradas. A morte entrou se manifestando em dois aspectos:
- Morte física – Todo homem está fadado a morrer um dia, isso é resultado do pecado.
- Morte espiritual, separação de Deus na eternidade – Ao morrer no pecado, o homem também está condenado a passar a eternidade longe de Deus. É a chamada condenação eterna.
· A providência de Deus (Jo 3.16) – Deus amou a todos, Ele ama a qualquer pecador. Foi por isso que Ele enviou Jesus para habitar entre nós, homens pecadores, morrer crucificado e ressuscitar para que pudéssemos ter acesso à Salvação eterna.
· O arrependimento – A palavra arrependimento quer dizer: “mudança de mente” (Mc 1.15; At 16.29-32; Rm 10.9) que vem seguido de fé, que é confiança. A pessoa que ouve o plano de salvação é persuadida a depositar sua vida e seu destino em Jesus no ato de crer Nele. E então, a pessoa crê em Cristo como salvador de sua alma, crê no projeto de Cristo para sua vida, crê nas promessas da eternidade, ela crê que o projeto de vida oferecido por Jesus, é muito melhor do que a vida atual.
ü Chamada à conversão
Além de outros textos que falam sobre a conversão na Palavra de Deus, o apóstolo Paulo fala especialmente da conversão (At 26.28).
Devemos hoje, mais do nunca, passar para o mundo essa chamada. Só o ser humano convertido pode contribuir para mudar o nosso mundo e, em especial, o nosso Brasil através da evangelização.
ü Elaboração da conversão
A conversão é uma atitude que tem suas motivações nos fatores internos e externos, que resultam numa transformação no ser humano. Essa mudança é chamada pela Bíblia de: “Ser gerado de novo” ou regeneração, “nova criatura”, “novo homem”, “nascido de novo”.
Pensemos, então, na elaboração da conversão:
· O conflito íntimo
A pessoa entra em conflitos íntimos, pois o pecado, que faz parte da natureza humana, sempre reage a qualquer motivação divina (mensagens, folhetos, experiências pessoais de crentes, louvores e outros). Esse conflito é iniciado no pecador quando o Espírito Santo toca em seu coração persuadindo-o a uma decisão (Jo 16.7-11).
· O juízo de valores
Assim que o Espírito Santo toca no coração do pecador, a mente humana começa a trabalhar na avaliação da verdade (Juízo de valores). Há um confronto de sua situação, com aquilo que a verdade de Deus está propondo.
Isso acontece rápido em alguns casos (Ex: Zaqueu). Quando Jesus diz que o Espírito Santo “convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.8). Ele está falando de um trabalho mental, de persuasão, que não coage e não força. Nesse contexto, o pecador está sendo trabalhado para chegar à conclusão de que Deus está certo e ele está errado.
· Arrependimento
A palavra arrependimento tem sua origem na palavra grega “metanoia”. Aqui está o ponto eixo da conversão. A nossa mente que foi formada dentro da influência das leis do pecado, será agora mudada (Mc 1.15). A vida é mudada de direção (Ex: At 19.18-19).
· Fé
Não há consolidação de arrependimento sem fé. As duas atitudes acontecem no mesmo processo.
· Decisão
Toda essa elaboração tem o seu desfecho com a decisão do pecador. Depois de estar convicto de seus pecados e da salvação que Jesus oferece, o pecador resolve aceitar a Cristo. Esse é o ato final da conversão. Aí se dá a meia volta e o retorno para Deus.
ü Características da Salvação
Após tomar a decisão de aceitar verdadeiramente a Cristo como Salvador pessoal, aquele que creu tem sua vida transformada pelo poder de Deus, experimenta algumas características que são inerentes a essa genuína conversão.
· A nova criatura
A primeira característica marcante da conversão é a implementação de uma nova criatura no ser humano (I Pe. 1.23; II Co 5.17).
· Transformação constante
A conversão não torna o homem perfeito. Não existe essa doutrina na Bíblia. Ser convertido não significa ausência de pecados, mas é indício de que houve um novo começo que é irreversível e que agora vai crescer (II Co 3.18; I Jo. 3.2 e Rm 12.2).
· O novo homem
Mesmo sendo salvo por Cristo, ainda prevalece no novo homem, a luta entre a carne e o Espírito (Gl 5.17),entretanto a nova direção, a nova vontade espiritual, começa a mudar as coisas da nossa vida social, emocional e até intelectual.
ü A possibilidade da conversão
O papel do evangelista é importantíssimo e decisivo no desencadeamento desse processo. Paulo argumentava com entusiasmo “como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão Naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10.14) - Ele também nos afirma dizendo: “logo, a fé é pelo ouvir, e o ouvir da Palavra de Cristo” (Rm 10.17).
Observamos, então, que a conversão é um milagre de Deus, mas que não vem de maneira espetacular. Segue todo um processo de atuação de Deus e do homem. Aqui está o grande desafio do evangelista na obra da salvação do mundo. É necessário que se pregue a Palavra de Deus.
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BIBLIOGRAFIA
Baseado no livro - Evangelismo Total de Damy Ferreira – Editora JUERP
Que bom! Finalizamos a quinta parte do nosso curso. Louvo ao Senhor por sua participação. Amanhã estaremos postando a sexta parte do nosso curso.
Que Deus o abençoe rica e abundantemente,
Em Cristo Jesus,
Pr. Waldyr do Carmo
Igreja Casa de Oração Cehab
http://casadeoracaocehab.com.br
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