CLASSE “EU E O PEQUENO GRUPO” Aula 01 Onde estamos? Para onde ir? Mateus 28.18-20 – Marcos 16.15 Introdução: ...
“EU E O PEQUENO GRUPO”
Aula 01
Onde estamos? Para onde ir?
Mateus 28.18-20 – Marcos 16.15
Introdução:
Qual o papel dos pequenos grupos na
vida de uma igreja local? A qualidade de vida espiritual dos membros de uma
igreja melhora quando a mesma trabalha com pequenos grupos? O Evangelismo se
torna mais eficaz com a implantação dos pequenos grupos na vida da Igreja? Como
é o funcionamento de uma Igreja que desenvolve um trabalho eficaz no contexto
dos pequenos grupos?
O presente estudo visa trazer luz a esses questionamentos e
na direção e orientação do Espírito Santo, trazer suporte para a implementação
e gestão dos pequenos grupos na vida da igreja local.
REALIDADE
ATUAL DA IGREJA
Não há como falar de pequenos grupos, sem fazer uma análise do que
tem sido vivenciado nos dias atuais por muitas igrejas.
Abaixo listamos alguns contextos
vivenciados por muitas igrejas e que são sinalizadores da emergente mudança que
se faz necessária na vida de muitas igrejas. Tais mudanças podem ser feitas,
são bíblicas e com certeza se tornarão o caminho para uma grande colheita de
almas para Cristo nesses últimos dias de Sua Igreja na terra.
Þ Organizações
limitadas e fracassadas;
Þ Liderança
fragilizada;
Þ Pastor
vivendo apertado e sem condições de atender às necessidades da Igreja num todo;
Þ Pouca
frequência nos cultos;
Þ Irmãos
desanimados e com problemas não resolvidos;
Þ Falta
de comprometimento;
Þ Pecados
ocultos;
Þ Fofocas;
Þ Panelinhas,
grupinhos...
Þ Tradições;
Þ Legalismos;
Þ Outros...
Vivemos um contexto de igrejas feridas e que necessitam
urgentemente serem curadas. A cura virá quando em nossas igrejas houver
envolvimento real coma Palavra e a Oração. A cura virá quando os valores e
princípios bíblicos forem de fato vividos por aqueles que professam a Cristo.
É possível sermos uma igreja viva, bíblica, dinâmica e que
cumpre com excelência sua missão.
I –
UMA IGREJA FUNCIONANDO COM DUAS ASAS
Pode se comparar o funcionamento da
Igreja com uma águia que para voar necessita de duas asas. A primeira é a asa dos pequenos grupos, é a
chamada “Asa Comunitária”. Essa é a asa do cotidiano onde os membros alcançam os perdidos onde
eles estão e podem desenvolver uma vida plena de comunhão. É a igreja que
funciona através dos relacionamentos que são trabalhados no dia-a-dia. O
projeto dos pequenos grupos na vida da igreja está diretamente ligado aos
relacionamentos e relações interpessoais.
A outra asa da Igreja é a “Asa da
Celebração”. É a asa da Igreja reunida, onde
os pequenos grupos se juntam para adorar e celebrar o Salvador Jesus Cristo.
Serão nesses momentos que a Igreja também terá a oportunidade de, através da
celebração que oferece a Deus, estar anunciando a Salvação de Cristo aos
perdidos.
II –
UMA GRANDE COLHEITA VIRÁ!
Gosto do texto de Isaías 54.2 quando
a Palavra de Deus nos diz: “Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das
tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas
estacas. Porque transbordarás para a direita e para a esquerda; e a tua descendência
possuirá os gentios e fará que sejam habitadas as cidades assoladas”.
Essa foi uma promessa que teve sua aplicação específica
para a Nação de Israel, mas também tem ainda hoje sua aplicação ao contexto da
Igreja. Vemos de forma linda e maravilhosa a Igreja Primitiva sendo
participante desse maravilhoso milagre. Multidões foram salvas pela Palavra
Viva de Deus que foi ministrada pela Igreja do Primeiro Século. (At 2. 42-46; At
4.4, At. 17.6)
É maravilhoso ver o que Deus fez na
vida de uma Igreja que se deixou ser usada pelo Espírito Santo, e mesmo
enfrentando grandes perseguições pode se multiplicar marcando toda uma geração
com a Glória do Senhor. Os crentes se reuniam em casas! Era uma igreja
doméstica que tinha como princípio básico, refletir o caráter de Cristo por
onde eles passavam.
Esse grande Milagre Deus está
realizando em muitas igrejas em nossos dias. Um grande avivamento está
acontecendo em todo o mundo e multidões estão sendo alcançadas pela Graça
salvadora de Cristo. Essas são as igrejas que entenderam que precisavam ser
“águias de duas asas” e na dependência do Espírito Santo, passaram a ter em sua
estrutura o “projeto pequenos grupos”.
Os
sinais da volta de Cristo estão se cumprindo a cada dia! A Palavra precisa ser
pregada até aos confins da terra! Só podemos alcançar a nossa geração para
Cristo. Portanto, como Igreja precisamos nos apresentar diante do Senhor e
prontos para dizer: Eis-nos aqui Senhor, Envia-nos como instrumentos de
proclamação do Nome de Cristo a multidões na terra.
Conclusão:
Que o Senhor encontre em nós vidas
que numa entrega total e submissão ao Seu chamado, possam fazer a diferença num
mundo que precisa da Salvação de Cristo.
Aula 02
Compreendendo a estrutura dos Pequenos
Grupos
Introdução:
Para entendermos mais desse projeto de bênçãos na vida da
Igreja é necessário buscarmos respostas para algumas perguntas:
Þ O
que são os Pequenos Grupos?
Þ Qual
a finalidade dos Pequenos Grupos?
Þ Porque
são necessários os Pequenos Grupos?
O
QUE SÃO OS PEQUENOS GRUPOS?
São pequenos grupos compostos por
irmãos de uma igreja local e que se reúnem em casas ou outras dependências, uma
vez por semana, com a finalidade de promover a edificação dos crentes e
contribuir significativamente para a evangelização da cidade.
A ideia é ter vários pequenos grupos
se reunindo num mesmo dia, para que dessa forma, possa haver edificação na vida
dos crentes e o evangelho poder chegar a muitas vidas que estão precisadas da
Salvação de Jesus.
Os Pequenos Grupos podem também se
reunir em outras dependências que não sejam as casas, contudo,
preferencialmente, os crentes devem se reunir nos lares. Essa é a ideia básica
do projeto Pequenos Grupos na vida da Igreja.
É importante, que toda a igreja
esteja se preparando para esse maravilhoso encontro, onde vidas serão
edificadas com a adoração e a celebração que estarão oferecendo ao Senhor.
A ESTRUTURA DOS PEQUENOS GRUPOS
Líder
Auxiliar
do líder.
Secretário
Vidas
que participam do grupo.
1.1 – O Líder.
O líder é aquele
que guia, lidera o grupo. Ele tem a responsabilidade de cuidar das vidas que
participam de seu grupo. É ele também quem coordena os encontros semanais, que
normalmente acontecem em sua casa: divulgação, implementação, organização,
direção... Tudo isto, deve estar sob a direção e coordenação do líder do grupo.
É muito importante a criatividade no processo da liderança.
O líder poderá programar
muitas coisas que estarão somando e trazendo o envolvimento de todo o grupo.
1.2 – O Auxiliar do Líder.
O Auxiliar, como a própria
palavra já declara, é aquele que auxilia. Então, entendemos que a
responsabilidade do Auxiliar do líder é ajudá-lo na liderança. Ele precisa
estar sempre preparado para assumir a responsabilidade na ausência do líder, ou
quando o líder o solicitar. Cabe ao líder também, prepará-lo para quando for
haver a divisão do grupo, o auxiliar se encontrar em condições de se tornar o
futuro líder do novo Pequeno Grupo.
1.3
– Secretário:
O secretário deverá:
Þ Controlar
a frequência através do “diário de frequência”
Þ Preparar
relatórios.
Þ Cartas
aos aniversariantes.
Þ Materiais
de divulgação do grupo.
Þ Cartões
de boas-vindas aos novos participantes.
Þ Estar
atento para qualquer situação onde seja necessária a sua atuação.
1.4 – Participantes do Grupo.
A participação de vidas no
processo do Pequeno Grupo é de real importância. É fundamental que se comece
com os membros da igreja. Mas é preciso que esse grupo atinja a comunidade onde
ele está inserido. Sendo assim o Pequeno
Grupo estará ganhando almas para Jesus, e naturalmente gerando outro Pequeno
Grupo que posteriormente estará também ganhando mais almas e gerando outro
Pequeno Grupo. Esse é o Projeto de Deus para a vida de nossa Igreja.
Conclusão:
Que o Senhor possa nos abençoar
e sejamos participantes dessa estrutura de bênçãos que visa tornar a igreja
local abençoada e abençoadora de multidões.
Aula 03
A
Finalidade dos Pequenos Grupos
Introdução:
Muitos podem estar se
perguntando nesse momento: Mas afinal de contas, qual a finalidade de termos em
nossa igreja local os pequenos grupos?
De forma simples, objetiva e
bíblica, estaremos na lição de hoje apresentando algumas razões que justificam
a existência do projeto pequenos grupos na vida da igreja.
-
Adoração Coletiva ao Senhor
A Bíblia nos afirma em João 4.23 que Deus procura
verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Em Atos 16.25,
encontramos uma realidade maravilhosa do que seja a adoração coletiva. Paulo e
Silas estavam presos, mas nem a cadeia e os açoites impediram a esses servos de
Deus de adorarem ao Senhor e contagiarem os que estavam presentes com esta
adoração. Quando o Pequeno Grupo se reúne, ele tem a oportunidade de oferecer
ao Senhor uma maravilhosa celebração, onde a adoração coletiva sem dúvida
estará presente.
Neste encontro de bênçãos, vidas estarão adorando ao
Senhor com suas vidas, com o louvor, com suas atitudes. Enfim, a manifestação
da glória de Deus será uma realidade na vida de seus verdadeiros adoradores.
-
Oração em conjunto
Em Gálatas 6.2 lemos: “Levai as cargas uns dos
outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo”. Lemos também em Efésios 6. 18.
“Com toda a oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e para isto
vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos...” Nas reuniões
dos Pequenos Grupos, Deus também concede a oportunidade do envolvimento em oração
conjunta. Nesse momento, os novos convertidos podem aprender a orar, as
necessidades dos irmãos podem ser colocadas de forma espontânea e assim os
irmãos orarem objetivamente. A oração move o coração de Deus; se não há oração
não há também o mover do Espírito de Deus. É fundamental que os Pequenos Grupos
tenham um tempo para se envolverem com a oração em conjunto.
- Oportunidade de aprender da Palavra de Deus.
O Salmo 119.11 nos afirma: “Guardei no coração a tua
Palavra para não pecar contra ti”. A Palavra
de Deus é o manual do crente; é ela que nos orienta, nos conforta e nos
direciona. Ela nos molda para sermos bênçãos nas mãos do Senhor. É preciso que
o crente saiba manejar bem esta Palavra. (II Tm 2.15). Participando dos
Pequenos Grupos os crentes aprenderão da Palavra de Deus. Serão alimentados por
ela. As lições que são apresentadas nos Pequenos Grupos são totalmente
embasadas na Palavra de Deus, e sempre trazem desafios para o crente melhorar
sua vida diante do Senhor.
-
Deus usando seus servos com os dons do Espírito Santo.
Apesar dos encontros nos Pequenos Grupos serem de
forma informal, é importante que não se perca o referencial de que nesses
encontros, assim como na igreja, estamos oferecendo uma celebração ao Senhor.
Nesse lar está representada a Igreja do Senhor Jesus, através das vidas dos
crentes que participam do grupo.
Portanto, Deus também nos dá a oportunidade de O
servirmos com os nossos dons. É oportunidade também de descobrir o dom que Deus
tem me dado e usá-lo para louvor da Sua glória. Existe um maravilhoso hino que
diz: “a cada crente Deus dá um dom ...” e sem dúvida esse dom é dado para ser
usado para o bem da Igreja do Senhor.
-
Demonstração de Amor.
A Palavra de Deus nos afirma em Mateus 22.37,39 “Ame
ao Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o
seu entendimento... Ame ao seu próximo
como a si mesmo”. Com o desenvolvimento do grupo familiar, os laços de amizade,
confraternização e principalmente a demonstração de amor são aumentados.
Naturalmente cria-se um vínculo maravilhoso entre os irmãos que passam a
demonstrar de forma natural o amor de Deus.
No
grupo familiar Deus dá a oportunidade de demonstração de amor para com o
próximo.
-
Comunhão, edificação e unidade.
Naturalmente os crentes se envolvem e a comunhão a
edificação e a unidade passam a fazer parte deste grupo.
Comunhão
Na palavra comunhão temos a junção de duas outras
palavras: “comum” e “união” – a palavra significa “União comum”. Isto é maravilhoso; os membros do Pequeno
Grupo passam a experimentar uma união que é comum a todos. Eles sabem que estão
unidos por um propósito divino como Igreja viva do Senhor Jesus.
Edificação
A palavra edificação vem de edificar, construir. Os
que participam da vida de um Pequeno
Grupo são edificados mutuamente. O grupo cresce e experimenta grandes milagres
vindos de Deus.
Unidade
Unidade quer dizer “um” – É
assim na vida de um Pequeno Grupo. A unidade passa a se fazer presente. Os
alvos, as metas, os propósitos são os mesmos. Todos caminham numa mesma
direção. Há um empenho natural na vida de todos para se chegar aos objetivos
traçados. O amor é colocado em prática e a unidade estabelecida na vida do
Grupo.
-
Evangelismo.
Como resultado, esse movimento de bênçãos atinge a
comunidade, que também começa a participar desse Pequeno Grupo. Cumpre-se então
na vida dos Pequenos Grupos da Igreja o que aconteceu com a Igreja Primitiva.
Em Atos 2.42-47, após vermos as maravilhosas bênçãos que Deus proporcionou à
vida daquela igreja encontramos uma expressão que nos fala profundamente. A
Palavra de Deus nos afirma que aquela Igreja “caiu na graça do povo”. Ela caiu
na simpatia do povo. As pessoas começaram a se envolver com a igreja e foram
alcançadas pelo Evangelho de Salvação do Senhor Jesus Cristo. Isto, sem dúvida,
Deus quer realizar através dos grupos familiares de nossa igreja. Deus quer
salvar vidas em nossa cidade. Deus conta conosco.
Conclusão:
Quando pensamos e
avaliamos a finalidade dos pequenos grupos, entendemos serem vital para o
amadurecimento e crescimento da igreja. Compreendemos também, que o caminho é
bíblico e prático! Pois, uma igreja que caminha nessa direção avança e cumpre
os Seus propósitos.
Aula 04
A Necessidade dos Pequenos
Grupos
Introdução:
Quais são as reais necessidades de
se ter uma estrutura de pequenos grupos em uma igreja? É Bíblico? Que
realidades uma igreja vivencia ao adotar esse projeto?
UM
PROJETO BÍBLICO
Evangelizar é ordem de Jesus. (Mt.
28.18-20) – Para realizar tarefa tão nobre, tão especial, a Igreja do Senhor
Jesus, tem sido equipada biblicamente com vários métodos de evangelismo.
Louvado seja o nome do Senhor Jesus, por esta ferramenta tão especial que Ele
tem dado para a sua Igreja, os Pequenos Grupos. Eles são necessários em razão
de ser uma ferramenta simples e prática na vida da Igreja Local. O modelo
também é Bíblico e foi a chave do sucesso da Igreja Primitiva. Essa era a forma
de trabalho da Igreja do primeiro século. (Atos dos Apóstolos).
Através desse maravilhoso projeto,
toda a igreja estará tendo a oportunidade de cumprir com o seu propósito maior
que é glorificar a Deus (adoração) e evangelizar aqueles que estão perdidos.
Através da dinâmica dos Pequenos
Grupos a Igreja experimentará um processo multiplicativo de almas que serão
alcançadas pela Mensagem da Cruz de Cristo. E isto, sem dúvida, será um marco
profundo de ampliação na estrutura evangelizadora dessa Igreja.
A seguir veremos as fases que são
vividas na estrutura de uma Igreja que atua através da dinâmica dos Pequenos
Grupos.
ETAPAS BÁSICAS DO PROCESSO
DOS PEQUENOS GRUPOS
GANHAR
(= EVANGELIZAR)
A Igreja ganha almas para o
Senhor Jesus, através dos cultos da igreja, dos cultos em ar livre, evangelismo
pessoal, entrega de folhetos, conferências especiais, Pequenos Grupos que é o
caso em questão e outros.
CONSOLIDAR
(= INTEGRAR)
Esse é o processo em que a
igreja estará levando o novo crente a firmar-se na fé e, após o batismo, ser
integrado como membro da igreja. Além das ministrações no próprio grupo, a
igreja também poderá disponibilizar outros meios para que o novo crente esteja
amadurecendo e sendo integrado.
TREINAR
(= DISCIPULAR)
Nessa etapa, o novo crente
estará sendo treinado, ou seja, discipulado com o objetivo de se tornar maduro
espiritualmente e com condições de, sendo chamado pelo Senhor, estar liderando
um grupo familiar. Esse treinamento se dá pelo acompanhamento do discipulador,
escola dominical, retiros espirituais, nas etapas normais dos Pequenos Grupos,
nos treinamentos de liderança, Seminário Teológico Básico e mensagens pregadas
pelo pastor...
ENVIAR
O “envio” acontece, quando na
direção do Senhor, o discípulo se transforma em um Líder Discipulador. Esse
Líder será transformado em um Líder de Pequeno Grupo. Esse processo levará em
média um ano e dois meses. É o tempo que se leva normalmente para que uma
pessoa seja: gerada, consolidada, treinada e enviada para liderar um Pequeno
Grupo. Agora esse crente será na dependência do Senhor um Líder de um Pequeno
Grupo da Igreja.
DINÂMICA
DO FUNCIONAMENTO DOS
PEQUENOS
GRUPOS NA VIDA DA IGREJA
Cada
pequeno grupo possui uma liderança composta de Líder, auxiliar do líder e
Secretário. O Líder é responsável pela coordenação do pequeno grupo, ele tem a
responsabilidade de facilitar e tornar funcional a vida do grupo. Nos encontros
do grupo, não se deve convidar outras pessoas para dirigirem a Palavra. Por
mais “ungidas/consagradas” que sejam. Isso, possivelmente traria problemas para
os pequenos grupos que ao longo do tempo estariam fadados a perderem sua
identidade, que é a identidade da Igreja num todo.
A
duração dos encontros semanais deve ser de no máximo 1 h e 30min (90 minutos).
Início às 19h e 30min e encerramento às 21h. Deve-se observar a pontualidade
nos horários, início e encerramento. Deve-se iniciar com aqueles que se fazem
presentes. Esta deve ser a divisão do tempo para o bom aproveitamento nos
encontros. Algumas alterações circunstanciais na dependência do Espírito Santo
poderão acontecer. Contudo, o padrão estabelecido pela Igreja deverá ser o que
se segue.
Encontro
– (15 minutos) – Palavra introdutória do Líder, oração, quebra-gelo. A
informalidade deve ser a tônica.
Momento
de Louvor e Adoração – (15 minutos) – Leitura da Palavra de Deus seguida de
adoração e louvor.
Edificação
– (40 minutos) – Esse é o momento onde o líder leva o grupo a reflexão na
Palavra. Com base na mensagem que foi pregada na celebração do Domingo, através
de perguntas o líder levará o grupo a tirar lições práticas para o dia-a-dia,
buscando assim o crescimento e amadurecimento espiritual.
Evangelização
– (20 minutos) – Esse é o momento de apresentarmos o nosso círculo de amizades
e familiares diante do Senhor. Contamos nossas experiências de evangelismo
pessoal e planejamos estratégias o alcance de outras pessoas através do nosso
testemunho pessoal. É também momento de avisar aos novos alcançados dos dias e
horas dos cursos de discipulados individuais. A seguir, em grupos de 3 pessoas,
com orações por necessidades pessoais, a reunião é encerrada.
Os encontros devem acontecer de maneira informal, isto é,
os participantes devem se sentar em círculo, incluindo o líder e todos que
participam igualmente. Não deve haver monopólio por parte de ninguém, inclusive
do líder. As oportunidades para testemunho devem acontecer, contudo, não
poderão exceder a 4 minutos. A cada semana um participante do grupo deverá ter
oportunidade para contar seu testemunho. Isto gerará fortalecimento aos
participantes do Pequeno Grupo.
O pequeno Grupo conta com a
Unção do Espírito Santo de Deus. Milagres acontecerão, vidas serão alcançadas
por Cristo e transformadas pelo Poder de Deus. Vidas serão cheias do Espírito
Santo e usadas em dons e ministérios para a edificação e crescimento da Igreja.
De forma mútua, os
participantes do grupo devem se estimular a comparecerem aos Encontros de
Celebração da Igreja.
Nada poderá competir com as
reuniões semanais dos pequenos grupos. Nenhuma outra reunião poderá anular o
encontro do pequeno grupo.
O número ideal de membros
para os pequenos grupos é de 12 membros. Sempre que o número atingir 18 vidas
arroladas, deverá haver a multiplicação formando assim um novo pequeno grupo.
Isto facilitará a comunhão, o aprendizado e a atenção ao não membro e
visitantes.
O Espírito Santo em sua
Soberania é quem dirige as ações dos Pequenos Grupos.
Conclusão:
De forma simples e objetiva
pudemos aprender um pouco sobre os Pequenos Grupos na vida da Igreja local.
Compreendemos acerca da necessidade emergente de se usar essa ferramenta tão
eficaz na vida da Igreja. O querer de Deus é que todos os membros estejam
envolvidos na proclamação do Reino de Deus. Isto se dá quando os membros
entendem e vivenciam a adoração que é devida ao Senhor e a anunciação do Nome
de Cristo aos perdidos.
Com
a Igreja envolvida na dinâmica dos pequenos grupos, esses valores se tornarão
evidentes em toda a Igreja que de forma natural cumprirá sua missão como
Agência de Cristo na terra.
Que a cada dia avancemos, na certeza de que Deus nos
suprirá sempre, e nos fará instrumentos que levem a Salvação de Cristo a todo o
mundo. “Maranata! Ora vem Senhor Jesus!”
Pr. Waldyr do Carmo
Igreja Casa de Oração Cehab
___________________________.
BIBLIOGRAFIA
- Bíblia Sagrada
-
Apostila de Igreja em Células. Pr. Ivo Gomes do Prado 1ª Edição – 07/1997 - 2ª edição – 03/2000
- Grupos Familiares – Um modelo
Brasileiro. Claudio Ernani Ebert. Ed. Vida
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