TRÊS DISTINTIVOS DE UMA IGREJA VERDADEIRA Texto: I Tessalonicenses 1. 2,3 “Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo men...
TRÊS
DISTINTIVOS DE UMA IGREJA VERDADEIRA
Texto: I
Tessalonicenses 1. 2,3
“Sempre
damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações, Lembrando-nos
sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança
em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,”
Introdução:
Sendo
auxiliado por Silvano e Timóteo, Paulo escreve a I epístola aos
Tessalonicenses. O contexto sugere que essa carta foi escrita quando da segunda
viagem missionária de Paulo quando estava em Corinto, por volta do ano 50 DC.
Contexto
histórico cultural
Domínio
romano sob o governo de Tibério Cláudio César Augusto Germânico. Vale lembrar
que esse foi o quarto imperador Romano da dinastia Júlio-Claudiana e governou
Roma de 24 de janeiro de 41 DC até sua morte em 54.
O
imperador é visto como um deus e reivindica ser tratado como tal. Dentro de
pano de fundo, qualquer grupo religioso que não se submeta a esse domínio é
perseguido. Os cristãos estão sendo fortemente perseguidos e martirizados nesse
tempo.
Um pouco
da história dessa preciosa igreja.
Essa
igreja sofreu perseguições desde o seu nascedouro. Com as pregações do apóstolo
Paulo em Tessalônica, em especial na sinagoga local por três sábados, um
expressivo número de pessoas se convertera dando início assim a esta comunidade
cristã. Contudo, um grupo de judeus fanáticos, levantaram e provocaram um
violento motim. Buscando a Paulo e Silas na casa de Jason e não os encontrando,
arrastaram a Jason e outros crentes até os governantes da cidade, acusando-os
de sedição. Com esta perseguição, após os crentes pagarem fiança para serem
livres, foram movidos a enviar Paulo e Silas para Bereia, à noite, para que a
congregação tivesse segurança e também Paulo e Silas. (At 17. 1-10). O que se
vê após esse acontecimento, é uma continua perseguição a esta igreja. (I Ts
2.14) – Isto gerou nos irmãos uma grande tristeza com possíveis perdas de
membros que foram mortos pela perseguição. (4.13).
Paulo
viu que os crentes de Tessalônica tinham 3 distintivos que evidenciavam quem de
fato eles eram! Esses distintivos revelavam que de fato essa era uma verdadeira
Igreja de Cristo.
Distintivos
que são vistos na vida daqueles que professam ser Igreja verdadeira de Cristo
na terra...
Na vida de uma Igreja verdadeira...
I.
Há a prática de uma fé operosa;
Paulo
viu a operosidade da Fé dos crentes de Tessalônica. Quando nos voltamos para o
significado da palavra “operosidade”, encontramos: produtividade, esforço,
empenho, coragem... A fé desses crentes e que foi vista por Paulo, saltava dos
conceitos teóricos para a realidade prática. Em Tessalônica havia uma igreja
corajosa, esforçada, uma igreja que não se acovardou diante das perseguições e
lutas por quais tiveram de passar. Através da fé operosa desta igreja, o
Evangelho de Cristo alcançou muitos corações e essa igreja se tornou modelo
para todos os crentes da Macedônia e Acaia. Olhar para a Igreja dos
Tessalonicenses é ser confrontado com nossa história de vida e diante dessa
realidade precisamos nos perguntar: “Minha fé tem sido operosa?” “Temos vivido
de forma prática os valores imutáveis da Palavra de Deus?” “Sou um modelo de
vida cristã para outros?”.
Tiago
2.18, nos fala sobre essa Fé que é vista no viver dos verdadeiros servos de
Deus.
II. Toda a
motivação do seu trabalho está no amor;
Esse é o
amor altruísta, que sai das palavras para a prática.
I
Coríntios 13.4-7 nos fala desse amor:
“O
amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com
leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus
interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas
folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Jesus
o maior exemplo desse amor. (João 3.16)
Somos
o Corpo de Cristo! Somos a Igreja de Deus na terra! Precisamos viver a prática
desse amor.
Alguém
disse que o Amor é o cartão de identidade do Cristão. Sim! O Amor nos
identifica com Cristo.
III. Há a
perseverança na esperança da Glória de Cristo;
ü Eles
eram firmes e perseverantes;
ü Firmados
em Cristo, eles se mantiveram firmes aguardando o porvir com alegria, mesmo
diante das circunstâncias contrárias;
ü Essa
esperança foi o sustento dessa igreja; Ela também é o sustento dos servos de
Deus nesse mundo de trevas e pecados;
ü Essa
esperança foi motivadora e animou esses servos de Deus a continuarem firmes e
avançando na direção de Cristo. Eles aguardavam com fidelidade a volta de
Cristo.
Conclusão:
É
interessante observarmos que esses distintivos são apresentados por Paulo em
várias de suas cartas.
Aos
Romanos ele afirma:
“Pelo
qual também temos entrada pela fé a
esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente
isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz
a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a
esperança não traz confusão, porquanto o amor de
Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos
foi dado.” – (Romanos 5. 2-5)
Aos Gálatas
ele afirma:
“Porque
nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça. Porque em Jesus Cristo
nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera
pelo amor. – (Gálatas 5:5,6)
Aos Colossenses
ele afirma:
“Porquanto
ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus,
e do amor
que tendes para com todos os santos; Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da
qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, - (Colossenses
1:4,5)
Aos Coríntios
ele afirma:
“Agora,
pois, permanecem a
fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o
amor.” – (I Coríntios 13.13)
Carregamos
de forma prática esses distintivos que nos autenticam como servos verdadeiros
de Cristo na terra?
Podemos
afirmar que em nossa Igreja local esses distintivos são reais?
Pr. Waldyr
do Carmo
IGREJA CASA DE ORAÇÃO CEHAB
Nenhum comentário
Seu comentário é muito importante para nós!