Texto: Lucas 15. 11-32 Introdução: Três parábolas são registradas no capítulo 15 de Lucas: A dracma perdida, a ovelha perdida e ...
Introdução:
Três
parábolas são registradas no capítulo 15 de Lucas: A dracma perdida, a ovelha
perdida e a do filho pródigo.
Jesus
contou a parábola do filho pródigo cercado de publicanos (judeus cobradores de
impostos) e pecadores (os marginalizados e de má reputação na sociedade) –
Tanto os publicanos como os marginalizados não possuíam uma vida que revelasse
o alto padrão exigido pela religiosidade judaica.
Na
parábola se vê claramente nos três personagens: O pai representando Deus; o
filho mais novo representando os publicanos e pecadores e o filho mais velho os
escribas e fariseus.
Temos vivido dias de esfriamento e
distanciamento de muitos crentes da Casa do Senhor. Muitos hoje estão longe de
Deus e perdidos estão sendo vencidos pelas oferendas pecaminosas do mundo que
jaz no maligno......
Casa
do Pai...
I. Lugar de
retorno; (vv. 18,19)
De
forma clara o texto nos mostra que após o filho ter saído com a sua parte da
herança, ele gastou de forma dissoluta tudo o que possuía. Sem recursos e
completamente falido, e consegue um trabalho para cuidar de porcos. Nesse
contexto de grande miséria ele teve desejo de comer as bolotas que eram dadas
aos porcos e não podia nem isso fazer. Mas caindo em si, ele toma a decisão
mais importante naquele momento: Ele decidiu voltar para a casa do pai e
reconhecendo que não era digno, se humilhou para que fosse tratado apenas como
dos trabalhadores daquela casa.
Ele
retornou à casa do Pai...
- De onde nunca ele deveria ter
saído;
- Porque se arrependeu
profundamente.
II. Lugar de
perdão; (v.20)
- Onde
encontrou o Pai desejando profundamente o seu retorno;
- Onde o
pai compassivo, corre ao encontro do filho, abraçando-o e o beijando.
- O
perdão gerou reconciliação plena, na vida daquele que estava perdido e foi
achado; daquele que estava morto e reviveu.
III.
Lugar de cura;
O
pecado gera feridas profundas na vida daqueles que se afastam de Deus. Essa
parábola nos mostra claramente essa realidade. Ao gastar todos os bens que
possuía numa vida dissoluta, muitas feridas foram geradas nesse jovem. Feridas
da alma, feridas físicas e outros... Contudo, ao retornar à casa do pai e sendo
perdoado por ele, aquele filho que estava perdido e ferido, pôde ser curado;
ele foi restaurado.
Ainda
hoje há muitos que estão longe de Deus! Eles estão feridos e doentes
espiritualmente porque se afastaram da comunhão com o Pai. É na casa do Pai que
através do perdão os feridos são curados; É na casa do pai que todo aquele que
foi esmagado por causa do pecado tem a oportunidade de ser restaurado pelo
Senhor.
IV. Lugar de
honra; (v.22)
“Mas
o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e
ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;” – Que maravilha irmãos! De
humilhado e derrotado a exaltado! Enquanto o inimigo humilha e chicoteia
aqueles que se entregam aos deleites da carne e pecaminosidade, Deus em sua
infinita graça de bondade, honra de forma graciosa aos seus filhos. Bendito
seja o nome do Senhor, porque na Casa do Pai é lugar de honra.
V. Lugar de
festa; (23)
“E
trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;” – Ao lermos o
texto fica claro que desde a saída do filho, o pai crendo que um dia ele
voltaria, reservou um bezerro para que fosse cevado até ao dia festa da volta
do filho amado. Em João 10.10, a Bíblia nos afirma que “O ladrão não vem senão
a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com
abundância.” Viver com Cristo é ter a certeza de uma vida plena, feliz! Um
viver bem-aventurado. Naquele dia, houve uma grande festa sendo celebrada pelo
retorno do filho perdido. Esse é o querer de Deus para todos os homens. Que se
arrependam dos seus pecados e rendidos ante a graça de Cristo, possam recebê-lo
como único Senhor e Salvador das suas vidas. Ser participante do Reino de Deus
é viver em festa, porque Jesus é a alegria dos homens.
VI. Lugar da
Manifestação da Graça. (vv. 25-32)
Quando
lemos os versículos de 25 a 32, vemos a indignação do filho mais velho por não
aceitar o que o pai fizera para com o irmão que retornara. Aquele filho,
representando a dureza e frieza da religiosidade que condena aos homens sem
misericórdia, não conseguiu enxergar a graça na vida do pai. Vemos a Graça de
Deus na atitude do pai para com o filho que estava perdido e que mesmo sem
merecer foi recebido com amor profundo. Mas, também vemos a Graça de Deus na
atitude do pai para com o filho mais velho que estava aborrecido pelo retorno
do irmão.
Somos
filhos de um Deus gracioso! Sim, pois mesmo sem merecer, Ele nos amou a ponto
de nos oferecer incondicionalmente o seu melhor. Ele nos enviou Jesus para que
pudesse nos resgatar da pena do pecado. Hoje somos livres, porque Deus nos amou
primeiro! Fomos alcançados por sua maravilhosa Graça.
Conclusão:
Eu não sei como está a sua vida
nesse momento. Não posso mensurar quais sejam os seus dilemas e conflitos mais
profundos. Talvez você esteja longe de Deus e sofrendo as consequências do
distanciamento da vida que é Jesus. Mas assim como o filho pródigo, você também
pode se levantar ainda hoje e voltar para a Casa do Pai. Faça isso! Ore ao
Senhor; clame pelo seu perdão. Ele te receberá de braços abertos e através do
Seu perdão, mudará a história da sua vida através da Sua maravilhosa Graça.
Pr.
Waldyr do Carmo
IGREJA
CASA DE ORAÇÃO CEHAB
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