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A doutrina de Cristo (Módulo Nova EBD)

A DOUTRINA DE CRISTO Aula 01 A NATUREZA HUMANA DE CRISTO         Introdução:             Antes de entrarmos, propriamente, ...



A DOUTRINA DE CRISTO
Aula 01
A NATUREZA HUMANA DE CRISTO
        Introdução:
            Antes de entrarmos, propriamente, nos profundos aspectos que envolvem a Doutrina de Jesus Cristo, estaremos abordando um conceito de definição de Cristologia e buscando responder, mesmo que com limitações à pergunta: “Quem é Jesus Cristo?”

            Definindo Cristologia:
           
            Cristologia é uma palavra que deriva-se da junção de duas palavras gregas: “Khristos” (Cristo) + “logia” que significa “estudo, tratado, discurso”. Afirmamos, então, que Cristologia se define como, o “estudo da pessoa de Jesus Cristo”.

            Quem é Jesus?

            Jesus Cristo é a segunda pessoa da Trindade. Ele é o Verbo revelado em João 1.1-3, que criou todo o universo e o mantém pelo Seu soberano poder (Jo 1.3; Cl 1. 16-17). Foi Ele que Se esvaziou da Sua glória e Se humilhou, assumindo a forma humana (Fl 2. 6-11). Através do Seu ministério terreno, que durou aproximadamente 3 anos, Cristo ensinou a verdade de Deus, realizou milagres, curou enfermos, expulsou demônios. Rejeitado pelos religiosos, pelo povo e pelas autoridades, Ele foi condenado à morte de cruz, foi sepultado e ressuscitou, ao terceiro dia. Depois, foi assunto aos Céus e, como grande sumo sacerdote, intercede pelos Seus (Hb 7.25; Hb 4. 15,16). Através de Sua morte e ressureição, Ele instaurou a graça de Deus a todos os homens, através da qual aqueles que creem Nele, reconhecendo-O como único e suficiente salvador, são “justificados” por Sua graça e assegurados da salvação eterna. (Ef. 2. 8,9), Ef. 1.13,14).

 JESUS CRISTO COMO HOMEM


I - Gerado de uma mulher (G. 4.4; Mt 1.8);


II - Descendente de Davi


a) Sem (Gn.9:27);
b) Abraão (Gn.12:1-3);
c) Isaque (Gn.26:2-5);
d) Jacó (Gn.28:13-15);
e) Judá (Gn.49:10);
f) Davi (IISm.7:12-16).


III - Crescimento e desenvolvimento humano natural;

a) Vigor físico (Lc 2.52);
b) Faculdades mentais (Lc 2.40);
c) Aparência pessoal (Jo 4.9).

IV - Natureza humana completa;

a) Corpo (Mt. 26.12);
b) Alma (Mt 26.38);
c) Espírito (Lc 23.46).

V - Limitações Humanas

Þ Físicas:
a) Fadiga (Jo.4:6; Is.40:28);
b) Sono (Mt.8:24; Sl.121:4,5);
c) Fome (Mt.21:18);
d) Sede (Jo.19:28);
e) Sofrimento e Dor (Lc.22:44);
f) Sujeição à Morte (ICo.15:3);
g) Chorou (Jo 11.35);
h) Trabalhou (Mc 6.3).

Þ Intelectuais

a) Como homem precisou crescer no conhecimento (Lc.2:52);
b) Como homem precisou adquirir conhecimento pela observação(Mc.11:13);
c) Como homem possuía conhecimento limitado; (Mc.13:32).

VI - Nomes Humanos:

a) Jesus (Mt.1:21);
b) Filho do Homem (Lc.19:10);
c) O Nazareno (At.2:22);
d) O Profeta (Mt.21:11);
e) O Carpinteiro (Mc.6:3);
f) O Homem (Jo.19:5; ITm.2:5).

7. Como homem Jesus se relacionava com Deus:

a) Como Mediador e Sacerdote; como representante da humanidade Jesus falava com Deus (Mc.15:34);

b) Kenosis - Essa é uma palavra grega que em seu significado trata da doutrina do esvaziamento de Cristo em sua encarnação (Fl 2. 6-8). Dependência total de Cristo ao Pai e ao Espírito Santo: Auto esvaziamento de Jesus Cristo, uma auto renúncia dos atributos divinos. Cristo abriu mão da forma de Deus, mas ao fazê-lo não se despiu de Sua natureza divina; não houve auto extinção. Também o ser divino não se tornou humano; Sua personalidade continuou a mesma, e reteve a consciência de ser Deus (Jo 3:13). A kenosis teve como propósito a redenção.

            Conclusão:

            Jesus Cristo se tornou carne e habitou entre nós. Como homem, Ele passou por todas as tentações que passamos, mas a Bíblia nos afirma que Ele não pecou (Hb 4.15,16). Dessa forma, Ele, o segundo Adão, tornou-se o sacrifício perfeito para a libertação de todos os homens da pena do pecado.
            Que possamos estar respondendo com nossas vidas Àquele que nos amou primeiro e se entregou, voluntariamente, para nos livrar da condenação eterna.
   
BIBLIOGRAFIA DO MÓDULO

Þ http://www.etimologista.com/
Þ http://solascriptura-tt.org/Cristologia/Cristologia-Aldenei.htm
Þ http://solascriptura-tt.org/Cristologia/Cristologia-DoutrinaJesusCristo-PhilV.htm
Þ http://solascriptura-tt.org/Cristologia/Kenosis-EsvaziamentoDeCristoFp2-5-11-Helio.htm
Þ http://solascriptura-tt.org/Cristologia/CristologiaADoutrinaDeusFilho-CursoHelio.htm
Þ https://www.gotquestions.org/Portugues/kenosis.html
Þ http://raizesteologicas.blogspot.com.br/2013/01/os-oficios-de-cristo.html
Þ http://solascriptura-tt.org/Cristologia/DezoitoAparicoesCristoPosRessureicao-Helio.htm

Aula 02
A NATUREZA DIVINA DE CRISTO

Introdução:

          De forma simples, contudo bíblica, estaremos estudando hoje acerca da natureza divina de Cristo. Quando estudamos a doutrina de Cristo, vemos que a Palavra de Deus nos revela que Jesus foi 100% homem e 100% Deus. Que o Senhor em sua infinita graça e misericórdia nos ilumine para compreendermos a grandeza do Seu amor que foi revelado através de Cristo Jesus o nosso Salvador.

I - Os nomes divinos de Jesus;

a) Deus (Jo.1:1; Jo.1:18 (ARA); Jo.20:28; Rm.9:5; Tt.2:13; Hb.1:8).
b) Filho de Deus (Mt.8:29;16:16;27:40; Mc.14:61,62; Jo.5:25;10:36;
c) Alfa e Ômega (Ap.1:8,17;22:13; Is.44:6).
d) O Santo (At.3:14; Is.41:14; Os.11:9).
e) Pai da Eternidade e Maravilhoso (Is.9:6; Jz.13:18).
f) Deus Forte (Is.9:6; Is.10:21).
g) Senhor da Glória (ICo.2:8; Tg.1:21; Sl.24:8-10).
h) Senhor (At.9. 17; 16. 31; Lc.2:11; Rm.10. 9; Fp.2:11). A palavra "Senhor" no grego é Kurios, e significa Chefe superior, Mestre, e como tal era empregado a pessoas humanas, aos imperadores de Roma. Entretanto eles eram considerados deuses, e somente a eles era permitido aplicar este título, no sentido de divindade (At.2. 36; IICo.4. 5; Ef.4:5; II Pe.2. 1; Ap.19. 16).

II - É atribuído a Ele culto divino;

a. Somente Deus pode ser adorado (Mt.4:10);
b. Jesus aceitou e não impediu Sua adoração (Mt.14:33; Lc.5:8;24:52);
c. O Pai deseja que o Filho seja adorado (Hb.1:6; Jo.5:22,23; compare Is.45:21-23 com Fp.2:10,11);
d. A Igreja primitiva o adorou e orava a Ele (At.7:59,60; IICo.12:8-10).

III - Ofícios divinos foram atribuídos a Ele;

a. Criador (Jo.1:3; Hb.1:8-10; Cl.1:16);
b. Preservador (Cl.1:17);
c. Perdoador de pecados (Mc.2:5,7,11; Lc.7:49);
d. Deus encarnado (Compare Is.40:3,4 com Jo.1:23; Is.8:13,14 com IPe.2:7,8 e At.4:11; IPe.2:6 com Is.28:16 e Sl.118:22; Nm.21:6,7 com ICo.10:9 (ARA = Senhor; ARC = Cristo; no grego = Criston); Sl.102:22-27 com Hb.1:10-12; Is.60:19 com Lc.2:32; Zc.3:1,2).

IV - Jesus, o Filho, é associado com o nome de Deus Pai; (IICo.13:14; ICo.12:4-6; ITs.3:11; Rm.1:7; Tg.1:1; IIPe.1:1; Ap.7:10; Cl.2:2; Jo.17:3; Mt.28:19).

V - Atributos divinos são conferidos a Jesus:

*Natureza

a) Onisciência (Jo.1:47-51;4:16-19,29;6:64;16:30;8:55; Jo.10:15;21:6,17; Mt.11:27;12:25;17:27; Cl.2:3);
b) Onipresença (Jo.3:13;14:23 Mt.18:20;28:20; Ef.1:23);
c) Onipotência (Mt.8:26,27;28:28; Hb.1:3; Ap.1:8);
d) Eternidade (Jo.8:58;17:5,24; Cl.1:17; Hb.1:8;13:8; Ap.1:8; Is.9:6; Mq.5:2);
e) Vida (Jo.10:17,18;11:25;14:6);
f) Imutabilidade (Hb.1:11;13:8; Sl.102:26,27);
g) Autoexistência (Jo.1:1,2);
h) Espiritualidade (IICo.3:17,18).

*Morais

a) Santidade (At.3:14;4:27Jo.8:12; Lc.1:35; Hb.7:26; IJo.1:5; Ap.3:7;15:4; Dn.9:24);
b) Bondade (Jo.10:11,14; IPe.2:3; IICo.10:1);
c) Verdade (Mt.22:16; Jo.1:14;14:6; Ap.19:11;3:7; IJo.5:20);

VI - Jesus recebeu títulos que foram dados a Deus;

a) Deus: Deus Pai (Dt.4:39; IISm.7:22; IRs.8:60; IIRs.19:15; ICr.17:20; Sl.86:10; Is.45:6;46:9; Mc.12:32), Jesus Cristo (Compare Is.40:3 com Jo.1:23 e 3:28; Sl.45:6,7 com Hb.1:8,9; Jo.1:1; Rm.9:5; Tt.2:13; IJo.5:20);
b) Único Deus Verdadeiro: Deus Pai (Jo.17:3), Jesus Cristo (IJo.5:20);
c) Deus Forte: Deus Pai (Ne.9:32), Jesus Cristo (Is.9:6);
d) Deus Salvador: Deus Pai (Is.45:15,21; Lc.1:47: Tt.3:4), Jesus Cristo (IIPe.1:1; Tt.2:13; Jd.25);
e) Jeová: Deus Pai (Ex.3:15), Jesus Cristo (Compare Is.40:3 com Mt.3:3 e Jo.1:23);
f) Jeová dos Exércitos: (ICr.17:24; Sl.84:3; Is.51:15; Jr.32:18;46:18), Jesus Cristo (Compare Sl.24:10 e Is.6:1-5 com Jo.12:41; Is.54:5);
g) Senhor: Deus Pai (Mt.11:25;21:9;22:37; Mc.11:9;12:29; Rm.10:12; Ap.11:15), Jesus Cristo (Lc.2:11; Jo.20:28; At.10:36; ICo.2:8;8:6;12:3,5; Fp.2:11; Ef.4:5);
h) Único Senhor: Deus Pai (Mc.12:29; Dt.6:4), Jesus Cristo (ICo.8:6; Ef.4:5);
i) Jeová e Salvador, Senhor e Salvador: Deus Pai (Is.43:11;60:16; Os.13:4), Jesus Cristo (IIPe.1:11;2:20;3:18);
j) Salvador: Deus Pai (Is.43:3,11;60:16; ITm.1:1;2:3; Tt.1:3;2:10;3:4; Jd.25), Jesus Cristo (Lc.1:69;2:11; At.5:31; Ef.5:23; Fp.3:20; IITm.1:10; Tt.1:4;3:6);
l) Único Salvador: Deus Pai (Is.43:11; Os.13:4), Jesus Cristo (At.4:12; ITm.2:5,6);
m) Salvador de todos os homens e do mundo: Deus Pai (ITm.4:10), Jesus Cristo (IJo.4:14);
n) O Santo de Israel: Deus Pai (Sl.71:22;89:18; Is.1:4; Is.45:11), Jesus Cristo (Is.41:14;43:3;47:4;54:5);
o) Rei dos reis, Senhor dos senhores: Deus Pai (Dt.10:17; ITm.6:15,16), Jesus Cristo (Ap.17:14;19:16);
p) Eu Sou: Deus Pai (Ex.3:14), Jesus Cristo (Jo.8:58);
q) O Primeiro e O Último: Deus Pai (Is.41:4;44:6;48:12) Jesus Cristo (Ap.1:11,17;2:8;22:13);

r) O Esposo de Israel e da Igreja: Deus Pai (Is.54:5;62:5; Jr.3:14; Os.2:16), Jesus Cristo (Jo.3:9; IICo.11:2;; Ap.19:7;21:9);
s) O Pastor: Deus Pai (Sl.23:1), Jesus Cristo (Jo.10:11,14; Hb.13:20).

VII - Obras atribuídas igualmente a Deus e a Jesus Cristo:

a. Criou o mundo e todas as coisas: Deus Pai (Ne.9:6; Sl.146:6; Is.44:24; Jr.27:5; At.14:15;17:24), Jesus Cristo (Sl.33:6; Jo.1:3,10; ICo.8:6; Ef.3:9; Cl.1:16; Hb.1:2,10);

b. Sustenta e preserva todas as coisas: Deus Pai (Sl.104:5-9; Jr.5:22;31:35), Jesus Cristo (Cl.1:17; Hb.1:3; Jd.1);

c. Ressuscitou Cristo: Deus Pai (At.2:24; Ef.1:20), Jesus Cristo (Jo.2:19;10:18);

d. Ressuscitou mortos: Deus Pai (Rm.4:17; ICo.6:14; IICo.1:9;4:14), Jesus Cristo (Jo.5:21,28,29;6:39,40,44,54;11:25; Fp.3:20,21);

e. É o Autor da regeneração: Deus Pai (IJo.5:18), Jesus Cristo (IJo.2:29).
           
 Aula 03
OS OFÍCIOS DE JESUS CRISTO

Introdução:
           
            Ao estudarmos os contextos e implicações da revelação bíblica na história da nação de Israel, vemos, de forma muita clara, o quanto três ofícios foram de suma importância. Esses eram: o profeta, o sacerdote e o rei. De forma distinta, o profeta ministrava a Palavra de Deus ao povo; o sacerdote oferecia sacrifício, oração e louvores a Deus pelo povo; e o rei, como representante de Deus, governava a nação.

            Quando olhamos para os ofícios que foram exercidos no antigo testamento, nós os vemos como figura da própria obra que Cristo estaria realizando em seu ministério. Cristo preenche esses três ofícios de forma perfeita. Como profeta, ele revela Deus e transmite-nos a Palavra de Deus; como sacerdote, Jesus tanto oferece a Deus um sacrifício em favor de todos, quanto Ele mesmo é o próprio sacrifício que é oferecido; e como rei, Cristo governa a igreja e todo o universo.

    Profeta

            Em Atos 3. 22-23 vemos, claramente, a Bíblia atestando acerca do Ministério profético de Cristo: “E acontecerá que toda a alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo. Sim, e todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também predisseram estes dias.” O próprio Cristo alegava ser o portador da mensagem do Pai (Jo 8. 26-28).

a. Como Profeta, Jesus pregou a salvação (Is 61. 1-2; Lc 4.17-19);

b. Como Profeta, Jesus anunciou o reino (Mt 4.17);

c. Como Profeta, Jesus predisse o futuro (Mt 24 - 25).

    Sacerdote

            Hiereus é a palavra que designa sacerdote no NT e significa “uma pessoa sagrada, dedicada a Deus”. Enquanto o profeta representa Deus junto ao povo para ser seu mensageiro, o sacerdote é representante do homem junto a Deus. Em Hebreus, vemos, claramente, Jesus sendo apresentado como o nosso grande Sumo Sacerdote (Hb 4. 15,16). Ao ler a carta aos Hebreus, vemos Jesus exercendo o ofício sacerdotal de duas maneiras.

        Ele oferece um sacrifício perfeito pelo pecado

            O sacrifício de Cristo pelos pecados de todos os homens foi diferenciado do sacrifício que era oferecido no Antigo Testamento - “...porque é impossível que o sangue de touros e bodes remova pecados” (Hb 10.4). Cristo foi o próprio sacrifício (Hb 9.26). O sacrifício de Cristo preencheu todas as expectativas do ofício sacerdotal. Ele foi tanto o sacrifício quanto o sacerdote que o ofereceu.

            Jesus nos aproxima continuamente de Deus

            Jesus, como sumo sacerdote (Hb 4.14), não foi para o Santo dos Santos do templo terrestre de Jerusalém, mas foi para Santo dos Santos, que é na presença de Deus, no Céu (Hb 9.24).  Para se tornar o sacrifício pleno de quitação da dívida dos pecados dos homens, Cristo, como homem, sofreu todas as tentações que sofremos, mas não pecou. Dessa forma, Cristo pôde se oferecer de forma voluntária, cumprindo a lei, morrendo pelos pecados e venceu a morte. Agora, assentado à destra do Pai, Ele se torna o intercessor de todos aqueles que a Ele clamam por socorro. Continuamente somos aproximados a Deus através de Cristo Jesus.

    Rei
Cristo como Rei foi profetizado

            Lemos em II Samuel 7.12-16: "Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens. Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre."

A profecia se cumpriu

            Lemos em Lucas 1. 30 - 33: "Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim."

            Ao exercer o ofício de rei, Cristo nos sujeita a Si mesmo, governando-nos, protegendo-nos, reprimindo e subjugando todos os Seus e os nossos inimigos.

Þ Ele governa a sua Igreja por meio da Palavra e do Espírito.
Þ O Seu reinado é seguro e eterno.

            Como Igreja, participaremos no governo do universo, pois com Ele reinaremos eternamente (Ap 22.5) -  “... ao vencedor, dar-lhe-ei sentar comigo no meu trono, assim como também eu venci,  me sentei com meu Pai no mesmo (Ap 3.21). Aleluia! Reinaremos para sempre com Cristo na eternidade.

Aula 04
A PERFEITA OBRA DE CRISTO

            Introdução:

            Com a entrada do pecado no mundo, através dos nossos primeiros pais (Gn 3.15), um plano de salvação foi impetrado por Deus para o resgate do homem que estava perdido. O pecado gerou morte (Rm 6.23). A morte instaurada em dois aspectos: morte física - todos os homens estão fadados a morrerem; morte espiritual - uma vez morrendo no pecado, o homem está condenado a passar a eternidade nas trevas e longe de Deus.

                                 A vinda de Cristo ao mundo

            Ao vir ao mundo, Jesus se tornou o segundo Adão. Na cruz do Calvário, vicariamente (como substituto), Jesus levou sobre Si os pecados dos homens e suas justas punições, para que a humanidade pudesse ser salva da penalidade e do poder do pecado, e da eterna punição no lago de fogo.

(Is 53. 4-6; Mt 20. 28; Mt 26. 28; Jo 19. 30; II Co 5. 21;
II Co 8. 9; I Ts 1. 10; I Pe 2. 24; I Pe 3. 18)

 
            Ao terceiro dia, Jesus Cristo literalmente (fisicamente, corporalmente) ressurgiu de entre os mortos.

             (Mt 28; Mc 16; Lc 24. 36-39; Jo 20. 26-29; At 10. 40-41)

            A ressurreição de Cristo foi realizada pela Trindade divina

O Pai - 1 Tes 1.1
 
O Filho -
Jo 2.9-21
 
O Santo Espírito -
Rm 8.11 

   A ressurreição de Cristo foi anunciada pelos apóstolos

   (At 2. 27-32; At 3. 15; At 4. 10; At 5. 30; At 10. 40; At 13. 34; At 17. 31)
 
 A ressurreição física de Cristo não pode ser negada ou posta em dúvida, pois a encarnação, morte e ressurreição de Cristo são a base da fé cristã. (I Jo 4. 1-6;  II Jo 7-9; 1 Co 15. 14)

            Em Atos 1, vemos que, após a ressurreição, Cristo permaneceu na Terra por cerca de 40 dias e, durante esse tempo, a Bíblia registra várias aparições do Senhor Jesus. Em uma delas, mais de 500 pessoas O viram (I Co 15.6).

Referências das muitas aparições de Cristo após a ressurreição:

1. Jo 20. 15-17; Mc 16.9;
2. Mt 28. 8,9;
3. Lc 24. 13-32;
4. Lc 24. 33-34 (confira com I Co 15.5);
5. Mc 16.14;
6. Jo 20. 26-29;
7. Jo 20. 30-31;
8. Jo 21. 1-23;
9. I Co 15.6;
10.  I Co 15.7a;
11. Mt 28. 16-20;
12. Mc 16. 14-20;
13.  Lc 24. 46-49;
14.  At 1. 4-12.

Conclusão:

            A ascensão de Cristo foi literal (para a presença do Pai) em um corpo ressurreto glorificado, e somente Ele é o “único” mediador entre Deus e os homens. Os que receberam a Cristo como único Senhor e Salvador, aguardam o arrebatamento da Igreja.

(At 1. 9-11; At 7. 55; I Ts 4. 13-18; 2 Ts 2. 1; 1 Tm 2. 5; I Jo  14. 3) 


Pr. Waldyr Silva do Carmo




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