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Oferecendo um culto racional - I

A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos ...


A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. (Cl. 3.16)

UMA CELEBRAÇÃO PERSUASIVA

Uma Celebração sem a persuasão que leve o ouvinte a uma tomada de decisão, pode ser comparada a uma caixa de presente que é muito bela por fora, mas, ao se abrir não se encontra o tão desejado presente. É fundamental destacar que o fator principal de uma persuasão que produza resultados, diz respeito à presença ou ausência do Espírito Santo na condução do culto.

Contudo, é importante lembrar que há elementos e detalhes físicos que podem influir no espírito da celebração.

UMA PREGAÇÃO EM CONSONÂNCIA COM A ADORAÇÃO

É através da adoração cristã que essencialmente acontece a comunicação da alma redimida com Deus, em Cristo. Isto acontece onde se encontra um adorador genuíno cultuando o Deus que o salvou. Na celebração da Igreja não é diferente, pois a alma que adora sente a resposta de Deus ministrada através do Espírito Santo.

Dentro desse contexto, o ministro pregará melhor à medida que assuma a postura de um guia e em consonância com a adoração que num todo está sendo oferecido a Deus, ele se deixará ser usado pelo Espírito, para ministrar a Mensagem que o Senhor quer trazer à congregação.

Nesse contexto, alguns pontos devem ser observados:

v O canto congregacional

A adoração através do canto congregacional é parte indispensável na celebração. Em conexão com os hinos, o pregador estará buscando a direção espiritual para ministrar o alimento espiritual que a congregação necessita receber. É preciso ser sensível para responder aos direcionamentos que o Espírito Santo irá trazer no transcorrer do culto e que levarão a prédica a uma consonância plena com toda a celebração.

v A oração

É importantíssimo que nas orações em público, seja dada aos sentimentos uma expressão tão forte e clara que a última pessoa no salão possa ouvi-la, mental e espiritual, sentindo-se participante da oração que está sendo elevada ao Senhor. Normalmente três são as orações que acontecem numa celebração: A invocação, que quase sempre acontece depois do hino inicial, a oração pastoral ou de intercessão que acontece em algum ponto conveniente entre a leitura bíblica e o sermão e a oração final. Contudo, é importante que se esteja sempre sensível aos direcionamentos que Espírito poderá trazer à igreja e dessa forma, outras orações poderão ser feitas.

v A pregação

Esse é outro momento solene que acontece no culto de adoração. É nesse ponto, que o pregador abrirá a Palavra de Deus, para dar de comer do maná divino à faminta congregação. É imprescindível que como obreiro, ele esteja capacitado e preparado para fazê-lo bem. Dessa forma, dentro da proposta da mensagem, deverá haver coerência do texto lido com o tema e uma prédica que contenha os principais elementos homiléticos que são: Leitura do texto, interpretação do mesmo e proposta de aplicação prática aos ouvintes.

v Deus se revelando no culto

No culto público, dois são os meios principais pelos quais Deus se revela à congregação: A leitura das Escrituras e a Pregação. Diante dessa revelação divina a congregação responderá através do canto, das orações e das ofertas. É importante ressaltar que em termos mais amplos, “oferta” aqui tem sua implicação a tudo quanto é dedicado ao serviço do Senhor – tempo, talentos, influência, bens materiais e contribuição (dízimos e ofertas). O objetivo principal de todo o culto deve ser o de persuadir a alma a ofertar-se a si mesma no Altar do Senhor. É Deus se revelando e a congregação respondendo à Ele. Essa resposta (oferta), como dizia o Apóstolo Paulo, é “como cheiro suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus” (Fl 4.18). É importante que o ministro esteja ajudando a congregação a assimilar esses conceitos.

v Os avisos de programações no culto

O ideal é que não houvessem avisos no culto. Isto, porque normalmente quando se está dando os avisos, há uma quebra no andamento da celebração e os prejuízos à congregação são certos. Contudo, sabemos que eles são necessários para o bom funcionamento da igreja. Diante de tal realidade, algumas observações são importantes quanto aos avisos:

·         Reduza-os a um mínimo possível.

·         A pessoa que for fazê-los deve ser concisa e objeta na divulgação.

·         Muito dos avisos, poderão ser inseridos no boletim da Igreja e isso ajudará muito.

·         Em tempos de avanços tecnológicos, uma boa mídia irá ajudar muito na divulgação das programações da Igreja. Em nossa igreja local, optamos por um vídeo de toda a programação do mês que é exibido todos os domingos antes do início do culto. Tem funcionado bem.

Espero que as informações aqui apresentadas possam ser auxílio na vida daqueles que na liderança das igrejas, primam por oferecer um Culto que toque o coração do Senhor.


Pr. Waldyr do Carmo

Igreja Casa de Oração Cehab

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