Ministério Missão & Voz NOSSA HISTÓRIA (Parte X) Lucas 4. 18 e 19 – “ O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu pa...
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NOSSA HISTÓRIA (Parte X)
Lucas 4. 18 e 19 – “ O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.”
Se pararmos para observar um pouquinho a situação da população mundial, o que veremos? Dor, fome, medo, miséria, depressão, angústia, sobrecarga, desespero, solidão. As estatísticas mostram que em 2011 a população mundial atingiria, até 31 de outubro, a marca dos 7 bilhões de pessoas e não é novidade para ninguém que a massa populacional é massacrada pela miséria sob vários aspectos.
Fala-se muito em má distribuição de renda, em desigualdade social, em falta de recursos na saúde, na educação, em moradia e isso é sério demais! Entretanto fala-se, em muito menor escala, da miséria espiritual que tem abatido a existência da grande massa de habitantes deste planeta. Talvez a cura desse mal desencadeasse a cura dos demais. Quantos são os pobres, cativos, oprimidos e cegos espirituais que pairam pelas ruas, vielas e valados das grandes e pequenas cidades? Tais pessoas precisam ser saciadas, libertas, iluminadas. Mas como fazer isso, Senhor? Sou um(a) em 7 bilhões. Sou uma gota d’água no oceano.
Bom, o que o versículo está dizendo é que o Espírito do Senhor é sobre mim; assim sendo, quem faz é Ele e não eu. O evangelista ainda continua: Ele me ungiu para evangelizar os pobres, Ele enviou-me a curar os quebrantados, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos e pôr em liberdade os oprimidos. É Ele e não eu quem fará. Você e eu somos apenas as mãos, os pés e a boca que Ele usará, visto que é Espírito.
Narrei, anteriormente, a experiência do Léo, logo após o nosso retorno do congresso missionário em Belo Horizonte, com o travesti, em Macaé, uma vida que precisava ouvir do amor de Deus. Agora quero continuar contando o que o Senhor fez, no mesmo dia, poucas horas depois, com a Janelma, aqui em Itaperuna. Ela disse que estava muito cansada. Era final do dia, sua jornada de trabalho no cartório havia acabado, mas ainda precisava encarar outra jornada, antes que pudesse colocar a cabeça no travesseiro e dormir. Essa irmã, que é soprano no grupo, faz um curso de cabeleireira e nesse dia tinha prova. A expectativa de ser avaliada já traz um cansaço extra, né?
Ao chegar ao salão, antes da avaliação, encontra uma cliente que foi procurá-la para fazer luzes, um trabalho que lhe consumiria umas 2h30min a mais do que imaginava. Mãos à obra, pôs-se a trabalhar. Ao retornar para casa já era muito tarde, as ruas estavam meio desertas e, no meio do caminho, um rapaz a aborda, visivelmente drogado, e oferece maquiagem para que ela compre. Em resposta Janelma diz: “Ah! Meu querido, eu até poderia comprar, mas não tenho nem um centavo comigo, estou vindo da aula, e a única coisa que posso te dar é o que está em meu coração: JESUS. Ele te ama muito!”
Ela nos contou naquele e-mail que na mesma hora pensou: “Meu Deus, o que estou fazendo? Chamei esse homem de querido, em uma rua deserta. Acho que enlouqueci.” E continuou narrando que, para sua surpresa, ele falou que aquilo havia sido a melhor coisa que já tinha ouvido, agradeceu e foi-se. “Fui embora com uma certeza em meu coração: missão cumprida”, disse para finalizar, afirmando que veio, então, a convicção de que foi Deus quem havia colocado aquele homem em seu caminho. Aleluia, Senhor! Duas experiências muito parecidas vividas por dois membros do grupo quase que simultaneamente.
Havíamos ouvido a narrativa de uma experiência do irmão Onésimo Sonezinho, da CEAMI, que foi palestrante no 17º COMIG, muito parecida. Ele contou em sua palestra que no Rio de Janeiro, no final de semana que antecedeu o congresso, um jovem saiu, literalmente, de um “buraco” num paredão da praia de Copacabana. O rapaz caminhou em sua direção, falando que havia escutado “uma voz” lhe dizendo para ir até ele, pois ele saberia como ajudá-lo. Foi tremendo ouvir tal narrativa, acompanhada da imagem do fato. Alguém havia fotografado o momento. O irmão Onésimo levou-o para a CEAMI, um centro de reabilitação que trabalha com a recuperação de viciados em drogas.
Essa foi mais uma confirmação do chamado do Senhor para nós. Quando nos colocamos na brecha, à disposição do Senhor, ele lança fora todo medo e nos usa. Que Ele nos capacite!
Rônia Malafaia
Igreja Casa de Oração Cehab
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