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Nossa história - III

Missão e Voz NOSSA HISTÓRIA (Parte III) Ezequiel 37. 4 e 7 – “E me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos seco...


Missão e Voz

NOSSA HISTÓRIA (Parte III)


Ezequiel 37. 4 e 7 – “E me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor... Então profetizei como se me deu ordem; e houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso.”


Estaremos, ao longo da narrativa de nossa história, indo e vindo nos fatos. O Senhor acaba nos trazendo à memória momentos que precisam ser mencionados, que nos permitem ver como o próprio Deus vai traçando e abrindo o caminho que devemos seguir.
    Pessoas falam profeticamente sobre nossas vidas e sobre a vida da igreja. Cremos, de fato, que Deus as instrumentaliza para sinalizarem coisas que Ele quer que aconteçam. Precisamos estar atentos para entendermos o que o Senhor tem para nós.
   Lembramo-nos de algumas pessoas que assim procederam em relação ao grupo. Uma delas foi o irmão Ademir, presbítero que liderava a igreja, antes da instituição do ministério pastoral. Já mencionei que nós do Missão & Voz sempre estivemos inseridos no louvor e a construção de nosso “entrosamento” se deu aí. O irmão Ademir chegou a falar algumas vezes que a igreja precisava gravar um CD para abençoar vidas. Talvez ele não tivesse noção de que estava falando profeticamente. Hoje, ao nos lembrarmos desse seu desejo, constatamos isso. Provavelmente as palavras do irmão tenham sido o pontapé inicial para o projeto. A semente da ideia havia sido lançada, mesmo que naquele momento não percebêssemos e nem considerássemos aquilo possível. Era, aparentemente, utópico.
    Outra pessoa que também profetizou sobre a vida da igreja foi uma pastora chamada Helen de uma Igreja Batista de Campos, que veio dar uma palestra para a juventude a convite da Sabrina, líder de jovens. Ela relatou que não estava entendendo nada, porque nem conhecia a igreja, mas que Deus a comissionara a dizer que nós havíamos sido chamados por Ele para profetizar sobre os "ossos secos". Disse que éramos escolhidos para fazer a diferença e guerrear por Deus e que ninguém poderia fazer o que havia sido direcionado a nós. Naquele dia foi lida a passagem de Ezequiel profetizando sobre o vale de ossos secos.
   Houve ainda uma outra profecia, essa mais específica, direcionada ao Leandro, que acabou, porém, alcançando a todos nós, visto que, como já mencionei anteriormente, ele é um líder “natural” que Deus levantou dentro do grupo.
  Um obreiro veio ministrar num dos congressos de jovens que realizamos na Cehab. O congresso havia começado na sexta-feira, à noite, e as coisas foram acontecendo como já se havia estabelecido no céu. Aleluia! Confesso que estávamos um tanto apreensivos, uma vez que esse irmão congregava em uma Casa de Oração de um princípio mais tradicional, com um estilo de culto um pouco diferenciado do nosso, principalmente no que diz respeito ao louvor.
   Entretanto, aquele domingo foi especial, a começar pela ceia do Senhor, uma reunião que foi especialmente tocante naquele dia, em que eu, particularmente, me derramei em lágrimas o tempo todo, tamanha era a intensidade da presença de Deus ali conosco. Na escola dominical, Léo assumiu a palavra. E no período da noite, algo surpreendente aconteceu. Surpreendente porque, como o próprio obreiro disse, naquele momento, ele não tinha o costume de agir daquela maneira, mas não queria contrariar a direção do Senhor. Então abriu a boca e profetizou sobre a vida do Leandro dizendo que ele seria um instrumento usado nas mãos de Deus e que seria conhecido em todo o Brasil. Ficamos boquiabertos com a intensidade das palavras daquele irmão.
   Eu sei, é claro, que os ossos secos mencionados no texto de Ezequiel se referem aos judeus no cativeiro que estavam dispersos e “mortos” social e espiritualmente, mas havia a promessa de restauração. Todavia, aplicando o versículo ao nosso contexto, quando leio “... eu profetizava; e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso” imagino os irmãos que citei profetizando, sendo boca de Deus sobre nossas vidas, um reboliço acontecendo e Deus nos unindo, para fazer o impossível acontecer, mesmo que nos considerássemos incapazes. 


 Rônia Malafaia
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