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Obediência X Teimosia

Leitura bíblica: Deuteronômio 28 Versículos-chave: Deuteronômio 28.1, 2 e 15 – “E será que, se ouvirdes a voz do Senhor, teu Deus, tendo cui...

Leitura bíblica: Deuteronômio 28
Versículos-chave: Deuteronômio 28.1, 2 e 15 – “E será que, se ouvirdes a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os Seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o Senhor, teu Deus , te exaltará sobre todas as nações da terra... Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os Seus mandamentos e os Seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão...”

Na atualidade vemos as famílias se desintegrando e o pecado imperando na sociedade, sendo um fato consequência do outro, pela ausência de Deus. Resultado disso é uma geração de filhos desobedientes e insensatos. “Tô indo”, mas nunca vai; “Já vou” e continua não indo; “Espera aí, né”. Essas são respostas até “educadas” para filhos que não querem fazer e não fazem o que os pais pedem. Muitas vezes, o que outros pais escutam é: “Não enche”, “Me esquece”, “Me erra”, “Não vou fazer e pronto”, entre outras respostas malcriadas que nem me atrevo a citar. Isso é desobediência. A Palavra de Deus é bem clara no que diz respeito ao resultado vantajoso da obediência e às consequências da teimosia ou desobediência. No capítulo 28 de Deuteronômio, assim como no 26 de Levítico, fica muito claro quanto ao que o povo receberia da parte do Senhor como bênção ou maldição, diante do comportamento que adotasse mediante às determinações de Deus. Mesmo assim, aquele povo obstinado contrariava os mandamentos do Altíssimo e pagava um preço também altíssimo. O curioso é que nós, hoje, “abrimos a nossa boca grande” para atacarmos, acusarmos, recriminarmos o povo de Israel, que provava continuamente das benesses do Senhor e vivia contrariando seus desígnios e desobedecendo. Será que não temos feito o mesmo? O povo pagava pela idolatria com a qual se envolvia, o que era abominação diante de Deus. É bom pensarmos se nós, cristãos do século XXI, não estamos incorrendo no mesmo erro. Erigir ídolos diante do Senhor é tornarmos qualquer coisa mais importante que Ele: dinheiro, fama, sucesso, reputação, segurança, esses são os ídolos dos nossos dias. Será que a idolatria não tem sido uma experiência diária vivida por muitos cristãos? E o preço a ser pago por esse erro? Já paramos para pensar nisso? Talvez estejamos em débito. Que tipos de filhos temos sido para o Pai Celestial? Gosto muito de uma ilustração de Donald G. Barnhouse intitulada “Obediência Pronta”, a qual narra que no antigo Congo Belga, em uma aldeia nas montanhas, morava um missionário que ficava, à tardinha, desfrutando da brisa com seu filhinho a brincar sob uma frondosa árvore frutífera. Certo dia, repentinamente, o pai gritou ao filho que o obedecesse, imediatamente, deitando-se de bruços e arrastando-se até onde ele estava. O menino prontamente obedeceu. Na metade do caminho o pai ordenou-lhe que se levantasse e corresse até o alpendre, o que, prontamente, fez o filho. Foi, então, que o pai mostrou ao garoto uma enorme serpente enroscada em um dos galhos da árvore onde ele brincava, preparando-se para dar o bote. A obediência incondicional salvará sua vida. Nossos filhos estão preparados para esse tipo de obediência? Nós, como filhos de Deus, estamos? Ou sempre replicamos: “Mas por quê?”; “O que é que há?”; Espere um pouco, Senhor, já vou”. A resposta certa seria: “Fala, Senhor, pois o teu servo ouve. Muitas vezes o preço da desobediência é a morte, seja ela emocional, familiar, financeira, espiritual ou mesmo física. É bom revermos nossa postura ao andar, agir, falar e corresponder às expectativas do nosso Pai do Céu, que é amoroso e perdoador, mas também justo e íntegro.

Rônia de Almeida Malafaia Souza

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