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Não questione as decisões de Deus

Leitura bíblica: Números 20.7-12 Versículo-chave: Números 20.10 – “E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não me crestes a mim, ...


Leitura bíblica: Números 20.7-12

Versículo-chave: Números 20.10“E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não me crestes a mim, para me santificar diante dos filhos de Israel, por isso não metereis esta congregação na terra que lhes tenho dado.”

Ao longo da história da humanidade, Deus tem levantado homens para liderar seu povo. Homens que, direcionados pelo Espírito Santo e capacitados única e exclusivamente por Ele, têm feito a diferença e sido instrumentos em Suas mãos para a realização de Seus propósitos. Moisés foi um desses homens. Seu trabalho foi árduo. Tente colocar-se no lugar dele. Teria sido fácil lidar com um povo murmurador e rebelde que, mesmo provando continuamente da provisão e dos livramentos do Senhor, voltava a pecar, a errar e a insultar a liderança instituída por Deus, no caso, ele mesmo, e o próprio Deus? Suportaríamos estar nesse “posto”? Que tarefa difícil é liderar. Apesar de toda a luta e desgaste pelos quais Moisés passou, o Senhor o impediu de entrar na Terra Prometida e, muitas vezes, somos levados a questionar essa proibição. Não teria Deus radicalizado? Não teria sido duro demais com um servo que tanto se dedicou e sofreu no desempenho de sua tarefa? Será que o Senhor não poderia ter relevado a situação, reconsiderado? Tantas vezes Ele reconsiderou quando o povo se arrependeu e se humilhou, mediante o reconhecimento de seus erros, por que não poderia ter “repensado” essa decisão de negar a Moisés “desfrutar” do prêmio, de sentir o gostinho de alcançar a vitória de entrar na terra da promessa? Esses são questionamentos tipicamente humanos e altamente pecaminosos. Quem somos nós, meros mortais, para questionarmos as decisões do Todo Poderoso? Como entender a mente do nosso Senhor? Não podemos, nem devemos ousar tal coisa. Seus caminhos são insondáveis e inquestionáveis. Todavia, à luz da Palavra, somos levados a chegar a algumas conclusões. Após entrar em Canaã, o povo continuou errando, pecando e desobedecendo. Deus, em sua infinita sabedoria, sabia que Moisés estava cansado desse tipo de conduta e talvez fosse levado a errar ainda mais, diante da rebeldia dos israelitas. Ele feriu a rocha uma segunda vez, em vez de falar a ela, pois estava farto daquele posicionamento ingrato, rebelde e murmurador do povo e, desgastado com aquela realidade, acabou perdendo o controle e cometendo um grande erro. Levá-lo à Sua presença foi um ato misericordioso do Senhor. Entendemos que Moisés foi poupado de mais desgastes. Que tipo de cristãos somos nós, ao acharmos que provar da promessa de entrar na Terra Prometida aqui no mundo seria melhor do que desfrutar da promessa de entrar na Canaã Celestial? O Senhor levou Moisés para junto de Si. Quer lugar melhor para estar? Proclamamos a viva esperança de um dia chegarmos à presença do Pai e quando essa hora chega, achamos que é perda? Em Filipenses 1.21 lemos a declaração do apóstolo Paulo que diz: “Porque para mim o viver é Cristo e o morre é ganho”. Para aqueles que não encontraram a Cristo é natural a luta pelos valores terrenos, mas para os que vivem sob a perspectiva da eternidade ao lado do Senhor, morrer é melhor que viver, porque a morte traz libertação dos problemas terrenos e leva a uma existência face a face com Cristo, onde não há tristeza, angústia, nem decepção. Somos limitados. Nossa visão não vai além do que é perceptível a olhos humanos. Somos imediatistas e o nosso tempo não é o tempo de Deus. Nossos caminhos e projetos não são, na maioria das vezes, os do Senhor, mesmo que oremos nesse sentido. Pedimos que o Pai faça a Sua vontade, mas desejamos que a nossa prevaleça. Por isso questionamos Suas decisões que são sublimes e superiores. É preciso ter cuidado! Podemos estar incorrendo num erro tremendo que acabará nos levando a errarmos ainda mais. Quando abrimos a boca para declarar as palavras de Paulo em Romanos 8.28: “...todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto” sabemos, de fato, o que estamos dizendo? Ou melhor, cremos realmente naquilo que estamos proclamando? Oremos para que consigamos nos submeter totalmente às decisões do Senhor.
Rônia de Almeida Malafaia Souza
Membro da Igreja Casa de Oração Cehab 


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