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Quero o seu amor

Leitura bíblica: Oséias 6 Versículo-chave: Oséias 6.6 “Não quero sacrifícios, quero o seu amor. Não me interesso por suas ofertas; o que Eu...

Leitura bíblica: Oséias 6

Versículo-chave: Oséias 6.6

“Não quero sacrifícios, quero o seu amor. Não me interesso por suas ofertas; o que Eu quero é que vocês me conheçam.” (Bíblia Viva)

O livro de Oséias mostra a relação conjugal do profeta com Gômer, uma esposa que o trairia, que sairia em busca de outros homens. Esse quadro figura o relacionamento de Israel com Deus. O povo de Israel havia deixado o amor do Deus único e verdadeiro e partido em busca de outros deuses, prostituindo-se, traindo a aliança estabelecida com o Soberano Criador, assim como fez Gômer com Oséias. A deslealdade do povo de Israel, figurada em Gômer, suscitou a ira de Deus que mandou Oséias dizer ao povo que o castigo viria, caso não houvesse arrependimento sincero e mudança de atitude. Havia um ritualismo vazio, uma religiosidade mecanizada, totalmente desprovida de compromisso e lealdade por parte do povo e dos próprios sacerdotes. Qualquer ritual religioso desassociado de obediência e amor perdem o sentido, a validade. Deus deixa isso bem claro em Oséias 6.6. O que nos moveu a passar pelo batismo? O que nos motiva a participar da Santa Ceia? Esses são rituais estabelecidos pelo Senhor e podem tornar-se absolutamente “ocos” de significação se não forem praticados com profunda e sincera devoção. No Salmo 40.6 o salmista afirma que o que o Senhor deseja do Seu povo não são sacrifícios e ofertas, mas ouvidos prontos a obedecer à Sua voz. No Salmo 51.16-17, Davi declara que o que Deus desejava dele não eram belos atos religiosos, mas um espírito humilhado, um coração arrependido e triste por causa do pecado. Em Amós 5.21-24 entendemos o Senhor dizer que odeia o exibicionismo, a falsidade e a hipocrisia e que o “barulho” das canções vazias do povo incomodava seus ouvidos e as festas que eles faziam não LHE agradavam. Não adianta ir à igreja, cantar louvores, levantar as mãos, salmodiar, distribuir folhetos, “envolver-se só aparentemente”, exteriormente. Tudo isso é excelente e precisa ser feito, mas o “recheio” deve ser o AMOR AO SENHOR. As aparências podem ludibriar os homens, porém a Deus, jamais! Que tipo de culto temos prestado ao Altíssimo? Por que adoramos? Como adoramos? Qual a intenção da nossa celebração? Qual é o motivo que nos leva a ofertar? Tudo o que fazemos na igreja, na obra, perde o sentido se não estivermos ofertando o nosso amor, a nossa obediência e a nossa lealdade ao Senhor. Esse deve ser o “recheio” dos nossos cultos, das nossas festas, do nosso louvor, da nossa adoração. Que a cada dia, através da busca constante da vontade soberana do Pai, cresçamos na graça e no conhecimento Dele, prestando-LHE um culto genuíno e que a autenticidade do viver cristão seja uma realidade em nossas vidas. QUERO O SEU AMOR! É isso o que Deus está nos falando hoje.

Rônia de Almeida Malafaia Souza
Membro da Casa de Oração Cehab

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