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Os Sete ais - Parte IV

Leitura bíblica: Mateus 23. 16 a 22 . Versículo-chave: Mateus 23.16 “Ai de vós, guias cegos, que dizeis: Quem jurar pelo santuário, iss...

Leitura bíblica: Mateus 23. 16 a 22

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Versículo-chave: Mateus 23.16


“Ai de vós, guias cegos, que dizeis: Quem jurar pelo santuário, isso é nada; mas se alguém jurar pelo ouro do santuário, fica obrigado pelo que jurou!”

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Guias cegos! É esse o título que os líderes religiosos, os fariseus estão recebendo nesse versículo. Guias que estavam trocando o todo pela parte.

Fica claro, após a leitura do texto, que eles não viam problema em se quebrar um voto pelo templo de Deus ou pelo altar. Porém, caso o juramento fosse feito pelo ouro do templo ou pelas ofertas que estavam sobre o altar, aí sim, de forma alguma deveria ser quebrado ou descumprido. Que distorção de valores é essa? O que é mais importante o templo e o altar ou o ouro e as ofertas? Mais uma vez percebemos que esses homens supervalorizavam o que era material, o que poderia dar lucro e desvalorizavam o que realmente importava, que é o espiritual.

Vejamos o que outros textos bíblicos dizem sobre juramento. Levítico 5.4, por exemplo, nos mostra que o povo de Deus deve manter sua palavra, mesmo que seja difícil cumpri-la. O Senhor faz um alerta em Mateus 5.37 no que diz respeito a fazer votos e promessas, dizendo que o nosso falar deve ser sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna. O que isso quer dizer? Que nossa palavra deve ser suficiente; se há necessidade de reforçá-la com juramentos, então, existe algo errado com a nossa sinceridade. Tiago 5.12 também aborda essa questão. Há pessoas que, por terem uma reputação de exagero ou mentira, não conseguem credibilidade.

Os cristãos jamais devem ser como essas pessoas. Devemos ser honestos para que os outros acreditem em nós apenas diante de um sim ou não, sem necessidade de jurarmos. Porém, se jurarmos, não quebremos o juramento, como os fariseus diziam que pelo templo e pelo altar se poderia quebrar, mas cumpramos até o final, para não recebermos a maldição de Deus.

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Rônia de Almeida Malafaia Souza

Membro da Igreja Casa de Oração Cehab. Itaperuna/RJ


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