Leitura bíblica: Mateus 23. 13 a 36 Versículo-chave: Mateus 23.13 . “Mais ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois que fechais...

Leitura bíblica: Mateus 23.
Versículo-chave: Mateus 23.13
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“Mais ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.”
Meditaremos, durante os próximos dias, a respeito dos sete“ais”contidos no capítulo 23 do evangelho segundo Mateus. Os “ais” da leitura bíblica são interjeições que exprimem a idéia de condenação, censura, maldição, palavras essas, sinônimas de anátema.
Ser cristãos “de fachada” é muito fácil, mas viver o evangelho genuíno baseado no amor, no perdão e na misericórdia, isso, sim, é difícil. Os líderes religiosos, os escribas e fariseus são taxados pelo Senhor Jesus de hipócritas justamente por terem um tipo de discurso não condizente com a postura que assumiam.
Liderança espiritual, na época de Cristo, era sinônimo de poder político, dinheiro e prestígio e isso levava tais líderes a perderam de vista o próprio Deus. Os fariseus eram os membros da religião judaica que ostentavam, hipocritamente, uma grande santidade não tendo, na verdade, nada de santos. Hipocrisia é fingimento de virtudes e sentimentos, é falsidade e isso o Senhor condena veementemente, como veremos na análise dos sete “ais”. O primeiro deles se encontra no versículo-chave de hoje.
A história de Israel, sua cultura e seu cotidiano, era centralizada no relacionamento com Deus. Porém na ânsia de alcançar coisas que estavam muito distantes de uma vida voltada para o Senhor, a saber, mais poder, mais dinheiro e mais prestígio, os líderes religiosos do povo transferiam a toda a nação a cegueira espiritual que os acometia. Assim sendo, além de desagradarem a Deus com sua conduta, davam mau exemplo àqueles a quem lideravam, tornando-os seus seguidores em práticas negativas, as quais contrariavam os princípios divinos que, reiteramos, são pautados no amor, no perdão e na misericórdia.
É difícil vermos o que é bom se propagar com facilidade, mas o que não presta se alastra como peste e contamina a todos
Não desejemos esse “ai” para nossas vidas, pois o preço a ser pago por esse tipo de conduta é alto demais!
Rônia de Almeida Malafaia Souza
Membro da Igreja Casa de Oração Cehab. Itaperuna/RJ
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