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A oração na vida do Cristão (Módulo Nova EBD)

A ORAÇÃO NA VIDA DO CRISTÃO Aula 01 O QUE É ORAÇÃO? Mateus 6.6         Introdução:             O ser humano não...





A ORAÇÃO NA VIDA DO CRISTÃO

Aula 01

O QUE É ORAÇÃO?
Mateus 6.6
        Introdução:

            O ser humano não sobrevive sem o oxigênio. Precisamos dele para viver. Assim como dependemos do ar para viver, nossa vida espiritual também depende da oração. É através dela (oração) que nos relacionamos com o Deus que nos salvou. Através da vida de oração nos tornamos íntimos do Senhor.
           
            O que é Oração?

            Numa definição simples e objetiva, orar é conversar com Deus, é abrir o coração ao Senhor, através de um processo dinâmico, onde a comunicação promova o relacionamento entre o homem e Deus. Nesse processo, o cristão se apresenta diante do Senhor e, numa postura de quebrantamento, submissão e rendição total, rasga o coração ao Senhor e, em adoração, louvor, gratidão, petição, intercessão e outras razões que poderão ser direcionadas pelo Espírito Santo, haverá a instauração de um relacionamento íntimo e de respostas ministradas da parte de Deus na vida do adorador.

            Quanto às formas as orações podem ser:

Þ Secreta (Mt 6.6; Mt 14.23; Mc 6.46; Lc 6.12);

Há muitos textos bíblicos que nos revelam Jesus tendo momentos de oração íntima com Deus. De forma simples, mesmo sendo Deus, Jesus nos ensina que precisamos investir tempo em oração a sós com o Pai. É ali, quando estamos apenas com Ele, que podemos abrir totalmente o nosso coração. É sozinhos com o Senhor que falamos dos nossos medos, angústias e conflitos. É nesse ambiente íntimo que é gerada a oportunidade derramarmos o coração diante do Pai, na certeza de que Ele nos colocará no colo e enxugará nossas lágrimas. Através da oração também podemos confessar ao Senhor os nossos pecados, na certeza de que o sangue de Cristo irá nos cobrir, purificar e restaurar a nossa comunhão com Deus.

      Lá não precisamos de máscaras. Não passaremos pelos julgamentos daqueles que são tão fracos como nós mesmos. Não enfrentaremos a dor de sermos envergonhados, mas sim a certeza de que o nosso Sumo Sacerdote nos compreende e tem a palavra de vitória para nos declarar.

Em um de seus momentos de oração secreta, Jesus orou intensamente, clamando pela ajuda do Pai. Creio que, antes da dor da cruz, a oração do Getsêmani foi o momento mais difícil vivido por Cristo (Lc 22.41-44).

Como humano Jesus enfrentou todos os conflitos, lutas, dificuldades e tentações pelas quais passamos, mas a Bíblia afirma que Cristo não pecou (Hb 4. 15,16). Ele não falhou para ser o nosso socorro. Jesus nos entende! Ele é o nosso Sumo Sacerdote. É desejo Dele ter encontros a sós com cada um de nós. É desejo Dele responder aos nossos anseios.

Se você anseia por respostas que podem mudar a história da sua vida, olhe para aquele que é o nosso maior exemplo, pois, além de ter vivenciado a prática da oração secreta, também nos recomenda praticá-la: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt. 6.6).

Þ Concordância (Lc 9.28; Mt 18.18,19; Mc 10.51,52);

            Houve momentos em que o Senhor Jesus perguntou aos que iam ser curados qual era o desejo deles para com isto gerar a concordância (Lc 18.41; João 5.6). Vemos também a concordância em outros contextos bíblicos: Pedro e João (At 3.1...), Paulo e Barnabé (At 14.6-12), e Paulo e Silas (At 16.25-31).

            A oração de concordância é uma arma poderosa e aponta para a unidade, e isso confirma as respostas de Deus na vida da igreja (Mt 18.19).

 Þ Coletiva (At 12. 4 e 5);

            A oração coletiva é aquela onde um grupo ou toda a igreja se reúne para orar. Podemos afirmar que essa é a forma da concordância multiplicada. Essa é a forma de oração na qual a unidade é promovida na vida da igreja com propósitos. Quando a igreja ora dessa forma, o coração de Deus é tocado e graciosamente Ele responde ao clamor do Seu povo. Foi assim que aconteceu com a Igreja primitiva, quando o apóstolo Pedro foi preso. O texto afirma que toda a igreja orava por ele. Lendo Atos 12.7-17, vemos como, de forma sobrenatural, Deus respondeu ao clamor da Igreja.

Existe diferença entre orar e rezar?

            Quando fazemos uma análise, na origem latina, vemos que a expressão “rezar” se traduz por “recito”. Daí temos o significado em suas variantes como: “recitar”, “ler em voz alta”, “apresentar lendo”, “citar”, “pronunciar uma fórmula”, “repetir”, “dizer de cor”. Pela análise, não há dúvida de que “rezar” seria a repetição de preces prontas, de autoria de terceiros.

            Já o verbo “orar” tem sua raiz no termo latino “orare”, “oro”, que se traduz por: “dizer, “falar”, uma súplica, um discurso, pedir, rogar, pleitear, advogar. Essas duas últimas acepções estão presentes nos cognatos “oração” (latim “oratione”) e orador, da linguagem jurídica. Aqui fica melhor entendido como preces na forma de uma fala, uma conversa. Orar é abrir o coração a Deus como a um amigo.

Jesus e a oração

Lucas 9. 28-36

            Apesar de não precisar orar, vemos Jesus como nosso grande exemplo em todas coisas, e não foi diferente com a oração. Ele dedicou grande parte de seu ministério à oração (Lc 22.41). Não precisava jejuar, mas por quarenta dias, no deserto, não se alimentou (Mt 4.2). De forma abençoadora, Ele nos ensinou o caminho da comunhão, intimidade e relacionamento significativo com Deus.

Jesus nos ensinou valores para oramos de forma eficaz:

Þ Constante vigilância e oração para não entrarmos em tentação (Mt 26.41);

No mesmo contexto, encontramos mais um notável conselho em 1 Pe 5.8, quando a Palavra nos diz: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”.

Þ Intimidade com Deus através da oração secreta (Mt 6.6);

Þ Nossa oração precisa ser realizada com fé. Precisamos pedir crendo para sermos respondidos (Mt 21.21,22);

Þ Os três passos que são fundamentais para sermos respondidos pelo Senhor (Mt 7.7-11): pedir, buscar e bater.

Þ Orar segundo a vontade de Deus (Lc 22.42);

Þ Orar com quebrantamento e humildade (Lc 18. 10-14);

Þ Orar com perseverança (Lc 18. 1-8);

Þ Não usar de vãs repetições quando formos orar (Mt. 6.7);

Þ Orar antes de tomarmos decisões importantes (Lc 6. 12,13);

Þ Orar em nome de Jesus (Jo 14.13,14).

 Conclusão:

            Saber sobre os conceitos e valores da oração, à luz da Bíblia, é fundamental para o exercício do relacionamento íntimo do cristão com Deus. Como anda sua vida de oração?
            
Aula 02

APRENDENDO COM A ORAÇÃO MODELO

Mateus 6. 9-13

            “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.

Introdução:

            Não são poucos os que veem a oração do Pai nosso apenas como uma reza, uma prece que precisa ser repetida. Essa prática normalmente ocorre sem a compreensão total dos valores que Cristo passou aos discípulos, quando lhes ensinou o Pai Nosso.

            A proposta do estudo de hoje é conhecermos alguns valores que estão inseridos na ORAÇÃO DO PAI NOSSO, que são vivenciais por aqueles que um dia foram lavados e remidos pelo sangue de Cristo.

                    Com a Oração do Pai nosso eu aprendo

I - A louvar a Deus por Sua grandeza e soberania;

          “Pai nosso que estás nos céus...” - Não há dúvida aqui de que Cristo estava revelando aos discípulos a grandeza e soberania de Deus. Eles deveriam ter a certeza de que, quando orassem, um Deus soberano, sustentador, criador de todas as coisas e Pai, estava entronizado nas alturas. O nosso amado Deus é onipresente (Sl 139.7-10), onisciente (Mt 6.8) e Onipotente (Mt 28.18). Ele está nos céus.

II - A louvar a Deus por sua Santidade;

            “Santificado seja o Teu nome...” - Deus é Santo. Nele não há trevas, não há pecado. Como Deus soberano e Santo, devemos adorá-lo na beleza da Sua santidade.

III - Sobre os propósitos do Deus que me salvou;

            “Venha o Teu Reino...” - Nos maravilhosos propósitos do Senhor, está o ministrar efetivo do Seu Reino nos corações dos homens. O Reino não é visível, mas espiritual. Ele se manifesta nos corações daqueles que se rendem, entregando o controle total de suas vidas a Cristo. Os que são lavados e remidos pelo Sangue de Cristo são ingressados no Reino de Deus.
  
IV - A aceitar a vontade de Deus em minha vida;

         “... faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu...” - Os que são integrados no Reino de Deus agora vivem segundo a vontade Daquele que os salvou da condenação eterna. Quando o cristão busca aceitar a Sua vontade e entender que ela acontece nos céus e na Terra, Ele encontra o verdadeiro sentido da vida.

V - Que o meu suprimento vem do Senhor;

         “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje...”  -  Jesus nos ensina aqui, de forma graciosa, que o suprimento do cristão vem do Senhor. Aquele que creu em Cristo é suprido por Deus em todas as áreas da sua vida. Isso nos faz lembrar do Salmo 23. Temos um Pastor que cuida de nós.

VI - Que Deus me perdoou e preciso perdoar;

         “... e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores...”  - Que maravilhosa lição! Éramos eternos devedores e Cristo nos perdoou, quando nos lavou com o Seu precioso sangue, livrando-nos da morte eterna. Ele continua nos perdoando, porque, como homens limitados, estamos suscetíveis ao pecado (1 Jo 1.7). Jesus nos ensina que, como representantes de Deus na Terra, precisamos também perdoar aos nossos devedores.

VII - Que a minha proteção vem do Senhor;

          “E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal...” - O servo de Deus não tem o que temer, porque o Senhor é a sua proteção. Ele, em sua infinita grandeza e favor, traz a guarida, livrando os Seus filhos do mal.

VIII - Que o reino, o poder e a glória pertencem ao Senhor.

          “... pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém...” - Após a queda de Lúcifer e a entrada do pecado no mundo através da tentação no Éden, todos, em seus delitos e pecados, querem o reino, o poder e a glória. Diante dessa triste realidade, é gracioso para os filhos de Deus, proclamarem que o reino, o poder e a glória pertencem somente ao Pai. Louvado seja o Senhor!

Conclusão:

            A Oração do Pai Nosso foi ensinada por Cristo aos discípulos, não para que fosse repetida, apenas, de maneira religiosa, mas sim para que fosse uma estrutura de ensino a fim de que soubéssemos como orar de forma eficaz. Que os valores ensinados por Cristo, nessa oração, sejam praticados em nossas vidas. Que sejamos encontrados orando e adorando ao Deus que nos salvou e que, como Pai amado, cuida de nós.

Aula 03

ORAÇÕES QUE DEUS NÃO RESPONDE

          Introdução:

            Pode parecer estranho afirmarmos que nem todas as orações são respondidas pelo Senhor, mas o fato é que há, sim, orações que Deus não responde. Numa breve análise, estaremos abordando quatro orações que não são respondidas por Deus. É claro que, à luz da Sua Palavra, você encontrará outros contextos de orações não respondidas, contudo nosso desejo é que, ao ler as razões aqui apresentadas, possa haver em você um despertamento para, em submissão e sincero desejo, diante de Deus, buscar maior conhecimento acerca do tema apresentado, e que assim Deus possa usá-lo como instrumento de bênção na vida de muitos.

Quando Deus não responde nossas orações?

I – Quando oramos com egoísmo (Lucas 18.11);

            No texto em foco, vemos o fariseu, de forma egoísta, orando para os que estavam no templo e não a Deus. Ele ora, mostrando apenas sua casca religiosa. A atitude egoísta desse homem esteve na frente da humildade que Deus requer daqueles que se achegam ao Seu Altar. O egoísmo presente na oração do fariseu tornou-se a barreira que impediu Deus de responder-lhe.

II – Quando oramos sem fé (Hb 11.6; Jo 11. 40, Mc 11.23);
            Como ser respondido se não há fé? A ausência da fé constata a incredulidade no coração daquele que ora. Assim sendo, não crendo, Deus não agirá em resposta a essa oração. Orar sem fé é orar ao vento, é orar em vão, é andar sem direção e longe da proteção e do agir da mão do Senhor.


III – Quando oramos fora da vontade de Deus (Lucas 22.42; João 15.7; 1 Jo 5.14);

            A vontade de Deus é e sempre será soberana na vida daquele que creu. Precisamos entender que, acima da nossa vontade, deve prevalecer a vontade do Senhor. Muitas vezes, aquele que ora conduz a oração na direção da sua vontade e não na de Deus. O resultado é a manifestação de uma oração que não será respondida, pois a vontade do Pai não está sendo posta em primeiro lugar.

IV – Quando oramos carregados de pecados não confessados (Isaías 59.2);

            Isaías 59.2 afirma que nossas iniquidades (pecados) fazem separação entre nós e Deus, de forma que, ao orarmos, Ele não ouve e nem atende às nossas orações. Antes da oração, o coração daquele que ora deve ser passado a limpo diante dos olhos do Senhor. Sendo encontrada iniquidade, é necessário que se clame pela cobertura do sangue e do perdão de Cristo.

V – Quando oro segundo a carne (Tiago 4);

            O texto Bíblico de Tiago 4.3 nos afirma que não somos atendidos em nossas orações, porque muitas vezes pedimos segundo a carne. Quando alguém ora para atendimento dos próprios deleites, manifesta-se como egoísta, como alguém que não se preocupa com a vontade de Deus e o cumprimento dos Seus propósitos. A vontade de Deus é soberana! Em Romanos 12.2 lemos que ela é boa, perfeita e agradável. Para sairmos vitoriosos e não derrotados, orando segundo a carne, precisamos ser encontrados na condição revelada em João 15.7. Precisamos estar em Cristo e as palavras Dele em nós. É dessa forma que Deus quer nos encontrar para responder às nossas orações.
  
VI – Quando oro e não faço a minha parte;

            Orar e não fazer a nossa parte é estar fadado a não ser respondido pelo Senhor. Oração e ação devem andar juntas.  Quando fazemos a nossa parte, estamos revelando ao Senhor o quando desejamos ser respondidos por Ele; estamos mostrando pela fé que somos parceiros de Deus. Foi assim com Neemias nos capítulos 1 e 2. Ele recebeu a triste notícia que foi trazida por Hanani do estado tão cruel e desolador em que se encontrava Jerusalém. A Bíblia nos afirma que Neemias chorou, orou e jejuou por dias. Após o período de oração, ele se apresentou ao rei Artaxerxes e buscou condição para que pudesse ser o instrumento que Deus usaria na mobilização do povo para a reconstrução dos muros de Jerusalém. Alguém falou: “Devemos orar como se tudo dependesse de Deus e trabalhar como se tudo dependesse de nós”. Queremos ser respondidos em nossas orações? Então precisamos orar e agir em Deus.

VII – Quando não perdoamos; (Mc 11.25 e Mt 6. 14,15)

            Aqui vemos de forma clara através de Cristo que perdoar o próximo é regra essencial para sermos respondidos em nossas orações. Orar com ressentimentos e falta de perdão, impedem Deus de responder às nossas orações.

            Conclusão:

            Suas orações estão sendo respondidas pelo Senhor? Caso não, te aconselho que de forma quebrantada diante do Pai, você possa clamar pela cura que vem do Alto, e assim encontrar o caminho proposto por Deus e que redunda em suas respostas na vida dos seus.

            Que Deus encontre em nós, servos fieis que oram na centralidade da sua vontade e recebem Dele, suas copiosas e maravilhosas respostas.
  
Aula 04

OS TIPOS DE ORAÇÃO
            Introdução:

            Estaremos abordando, neste estudo, alguns tipos de orações percebidos na Palavra de Deus. Caso, ao estudar a Bíblia, você encontre outros, compartilhe conosco para que haja crescimento na igreja através do estudo da Palavra.

Þ A oração de adoração (1 Cr 29.10-12; Ne 9.5-6; Sl 113. 1-6);

            Nessa oração, falamos dos atributos de Deus, exaltando-o por sua grandeza, soberania, favor, graça e eternidade. Reconhecermos, através da oração, tudo o que Deus é e o exaltarmos por sua força e poder é sermos encontrados também por Deus como adoradores que o adoram em Espírito e em verdade (Jo 4.23). É nesse momento que em oração e adoração nós nos encontramos quebrantados e humildes, expressando nosso amor por Deus e oferecendo a Ele o melhor que temos: o controle total das nossas vidas.

Þ Oração de Ações de Graças (Jo 11.41; Sl 35.18, 50.23, 69.30; Jr 33.11; 2 Co 4.15; Ef 5. 4,20; Fp 4.6);

            Aqui, de forma linda, fica expressa a postura de um coração agradecido, que reconhece que Deus que o salvou. Agora, como alguém que vive o milagre da gratidão, aquele que ora, estará agradecendo ao Senhor também por algo específico que Deus operou em sua vida. Precisamos ser gratos a Deus pelos seus maravilhosos feitos em nosso viver (Sl 75.1).

Þ Oração de Louvor (Mt 6.13c; Sl 18;19; 75; 81; 84);

            Oramos dessa forma quando elogiamos ao Senhor. Deus é poderoso, santo, misericordioso, Rei de toda a Terra, salvador, sustentador... Ele deve ser louvado (elogiado) por tudo o que é na vida dos Seus filhos.
  
Þ Oração de Petição ou Súplica;

            É através dessa oração que nos apresentamos a Deus clamando por nossas necessidades. Essa, sem dúvida, é a oração mais usada pelos filhos de Deus. Ela foi ensinada por Cristo (Mt 7.7; Jo 14.13,14 e 16.23,24; e seus apóstolos (Fp 4.6; Tg 4.2,4; 1 Pe 5.6,7 ). A oração da petição ou súplica deve ser feita com fé (Mt 21.22; Mc 11.23,24; Hb 4.16 e com perseverança (Lc 18.1-7).

Þ Oração de CONFISSÃO (Sl 32.1-5);
           
            Nessa oração o servo de Deus olha pra dentro de si, contempla os seus pecados e, tocado pelo Espírito, entende que precisa do perdão de Cristo. Então ele clama pelo perdão do Senhor para ter a sua intimidade com Deus restaurada. É desejo de Deus que nos apresentemos quebrantados e arrependidos no seu altar, clamando por perdão. Deus não rejeita um coração quebrantado (Sl 51.17). Lembrando que deixar de confessar os pecados impede Deus de ouvir e responder as nossas orações (Is 59. 1,2).

Þ Oração de Dedicação (Gn 22.1-18; Mt 26.39);

            Nessa oração o cristão renuncia a sua vontade para que a vontade de Deus seja feita em sua vida. Ele abre mão dos seus desejos por amor a Cristo, se oferece voluntariamente e dedica ao Senhor aquilo que é importante em seu dia a dia. O servo de Deus também entende que, na dedicação, o importante é o prevalecer da vontade de Deus. Ele ora “... Se for da tua vontade...” e mais adiante ele diz: “seja feita a Tua vontade e não a minha”. Orando intensamente e totalmente dependente de Deus ele diz: “Senhor eu quero fazer a Tua vontade” e, por fim, declara: “Pai, eu consagro, dedico a Ti todo o meu ser, o meu livre-arbítrio”.

Þ A oração de consagração;

            Consagrar é dedicar uma pessoa ou algo a Deus. Quando consagramos, estamos dedicando o que foi ofertado ao serviço do Senhor e aos Seus desígnios. A consagração envolve um ato ou ritual. Um momento específico diante de Deus. Como exemplo temos a consagração de um obreiro, de um pastor, de um missionário, de cargos e ofícios de lideranças na igreja... Esse é o momento no qual, através da oração, em um culto especial, essas vidas são apresentas e consagradas ao Senhor.

Encontramos, na Palavra de Deus, vários tipos de consagrações: pessoas (Ex 32.31); vestes sacerdotais (Ex. 29.29); campos (Lv 27.21); ofertas (Dt 12.26); dinheiro e utensílios (Js 6.19); animais (2 Cr 29.33); o dia (Nm 8.9); lugares (Jr 31.40). Entendemos que, de forma profundamente responsável, diante de Deus, podemos, à luz da Sua graciosa vontade, consagrar todas as coisas a Ele, em um ato de fé, através da oração.

Þ Oração de Intercessão (Jo 17.9);

            Quando intercedemos por alguém, tomamos o lugar dessa pessoa em sua necessidade ou problema, clamando por sua causa como se fosse nossa. Essa é uma arma eficaz que Deus nos deu na batalha espiritual. A intercessão muda as circunstâncias (Gn 18. 22,23.). Ela precisa fazer parte do viver diário dos servos de Deus (Ef 6.18).

Þ A oração de concordância (também conhecida como oração corporativa);

            Os discípulos mantiveram-se perseverantes e unânimes em oração após a ascensão de Cristo (At 1.14). Depois do Pentecostes, a Igreja perseverou na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações (At. 2.42). O exemplo da Igreja primitiva nos desafia a orarmos com outras pessoas. Lembrando, ainda que a Palavra de Deus nos afirma, em Mateus 18.19: “Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.”

Þ A oração de imprecação:

            Vemos esse tipo de oração nos Salmos e, como exemplo, temos os Salmos 7, 55, 69. Nesse tipo de oração, o juízo de Deus é invocado sobre os ímpios e, assim, os justos são vingados. Nos Salmos vemos esse tipo de oração sendo ministrada para enfatizar a grandeza e a santidade de Deus e a certeza do Seu julgamento sobre a impiedade. Cristo nos ensina a orarmos pela bênçãos sobre os nossos inimigos e não amaldiçoá-los (Mt 5. 44-48).

            Conclusão:

            Os tipos de orações aqui apresentados devem nos desafiar ao envolvimento com uma vida profunda de intimidade com Deus. A igreja precisa ser despertada para a oração. Envolvidos com a prática da oração, seremos fortalecidos pelo Senhor e respondidos de forma graciosa e sobrenatural.

Pr. Waldyr do Carmo





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Bibliografia (Fontes de pesquisas)
Bíblia Sagrada
https://www.gotquestions.org/Portugues/tipos-de-oracao.html
https://www.esbocandoideias.com/2011/10/o-que-significa-consagrar.html










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