"Ao entardecer, quando a pomba voltou, trouxe em seu bico uma folha de oliveira" (Gn 8.11) Uma folha de oliveira. ...
"Ao entardecer, quando a pomba voltou,
trouxe em seu bico uma folha de oliveira" (Gn 8.11)
Uma folha de oliveira.
Apenas um raminho, um galhinho, era o que a pomba trazia no bico, ao retornar
para a arca, depois de duas tentativas frustradas. Antes dela, um corvo e outra
pomba haviam tentado, mas fracassado. Ela, sim, encontrou brotação, sinal de
que as águas haviam minguado. Uma folha de oliveira. Sinal de vida, de
possibilidades, de sonhos e de perspectivas de futuro. Esperança.
Água, água e
água. Nada mais que água era o que Noé e sua família viam, no quadro monótono
de seus dias confinados no ambiente da arca. A mesma comida, a mesma rotina, o
mesmo trabalho exaustivo de alimentar e limpar a sujeira das únicas companhias
que aquela família possuía: os animais. O tempo parecia eternizar-se, num
instante interminável, sem a luz e o calor do sol, sem os pés poderem tocar a
grama verde lá fora. Confinados. Presos. Sufocados. Até que surgiu, no cenário,
a folha de oliveira que reacendeu a chama da esperança.
Sua rotina tem
"asfixiado" os seus dias? Parece que os hidrantes da existência foram
abertos, e um torrencial dilúvio de problemas, dramas e provações, que
aparentemente não têm fim, inundaram sua vida? Lembre-se de abrir a escotilha
da sua arca e liberar, todos os dias, a sua pomba, a sua oração, a fim de que
ela lhe traga uma folha de oliveira. A oração é a porta da esperança. Deus
ouve!
Rônia Malafaia
Membro da Casa de Oração da Cehab - Itaperuna/RJ
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