"Então chegaram a Mara; mas não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas...” (Êx 15.23) Depois de uma g...
Depois de uma grande vitória, a derrota. Depois de um enorme
livramento, o fracasso. Que pena! Os hebreus haviam provado a manifestação
sobrenatural de Deus, vendo “ao vivo e a cores” o Mar Vermelho se abrir para
que passassem a seco. Viram também o mar fechar-se e se afogarem Faraó e seu
exército. Um milagre!
Miriã, a profetisa, com o tamboril na mão,
cantava e dançava, seguida por todas as mulheres. Juntas, elas celebravam o
grande feito do Senhor. Entretanto, pouco depois, após o caminho de três dias
no deserto, não acharam água. Chegaram, então, a Mara e lá havia água, porém
não a puderam beber, pois eram amargas.
Foi aí que a derrota veio: o povo
murmurou. Os corações esqueceram-se depressa do livramento. A euforia, diante
do milagre experimentado, foi-se... O Deus que abriu o mar não seria capaz de
lhes dar água para beber? Que pena! A ansiedade venceu a fé.
Puxa vida! Que gente tola! Talvez seja o
que esteja pensando. Mas será que não agimos de igual modo em algumas ocasiões?
Quantas vezes Deus nos concede algo grandioso e glorificamos o Seu nome, mas,
daí a pouco, estamos reclamando, sem esperar o Seu agir em algo
“insignificante” pro tamanho Dele! É assim que saímos vitoriosos do mar e
fracassamos em Mara.
Deus!
Oh, meu Deus! Que aprendamos a lançar sobre o Senhor a nossa ansiedade,
crendo que o Seu cuidado é sobre nós.
Rônia Malafaia
Membro da Casa de Oração da Cehab - Itaperuna/RJ
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