"Não digas: Vingar-me-ei do mal: espera pelo Senhor, e ele te livrará.” (Pv 20.22) O sangue entra em ebulição e come...
"Não digas:
Vingar-me-ei do mal: espera pelo Senhor, e ele te livrará.” (Pv 20.22)
O sangue entra em ebulição e começa a ferver.
O processo de fervura parece iniciar-se na planta dos pés e vai subindo através
de todo o corpo, desencadeando uma série de efeitos colaterais: os músculos
ficam contraídos, a respiração torna-se pesada e um “bolo” parece formar-se na
“boca do estômago”. O corpo todo padece.
Muitos exteriorizam isso através de uma
vermelhidão facial que os “denuncia”. É a raiva. É a fúria. É a indignação
diante de algo feito contra você ou contra alguém indefeso a quem você quer
bem. E quando esses sentimentos chegam, eles não vêm sozinhos, mas seu
companheiro natural é a “sede de vingança”. É aquela vontade de pagar com a
mesma moeda. É o “toma lá, dá cá”.
A vingança é natural. Natural? Como assim?
É normal? É o que se deve fazer? É o caminho a seguir? Não! De jeito nenhum!
Digo que é natural, visto que diz respeito à “natureza” humana, adâmica, fraca
e pecadora. Entretanto tal atitude não é compatível com a natureza divina da
nova criatura renascida em Cristo.
Não intente vingar-se. Tome para si as palavras
do salmista: “É Deus que me vinga
inteiramente...” (Sl 18.47).
Não "queime o seu filme". Não
vale a pena!
Entregue a sua questão ao Senhor e espere
por Ele.
Rônia Malafaia
Membro da Casa de Oração da Cehab - Itaperuna/RJ
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