Ele é abrigo na fortaleza

“Eu, porém, cantarei a Tua força; pela manhã, louvarei com alegria a Tua misericórdia, porquanto Tu foste meu alto refúgio e proteção no ...

“Eu, porém, cantarei a Tua força; pela manhã, louvarei com alegria a Tua misericórdia, porquanto Tu foste meu alto refúgio e proteção no dia da minha angústia.” (Sl 59.16)

Tem angústia que é só nossa... Não adianta contá-la a ninguém, tampouco tentar fazer com que os outros a entendam. Só nós a sentimos, porque só nós a estamos vivenciando.

Davi estava aqui, nesse versículo, passando por uma angústia a qual quis chamar de “minha angústia”. Qual seria essa angústia? Afinal de contas, ele passou por várias, pois assim lemos no seu diário – os Salmos.

Mas o fato é que, depois da angústia, como ele mesmo diz: “Cantarei a Tua força”. Davi reconhecia que a força que recebia para passar por todas as suas angústias vinha do Senhor. Ele reconhecia que, naquela hora difícil, o seu refúgio e proteção tinha sido o seu Senhor.

Lemos tantas vezes na Bíblia que o Senhor é o nosso refúgio, que Ele é a nossa fortaleza, e aí fico a pensar: De que serve um refúgio, se não houver tempestades? De que serve uma fortaleza, se não houver guerras? Só teremos a oportunidade de conhecer esses abrigos divinos se as lutas vierem.

Quando as angústias, os combates, as tempestades vierem, não hesite, corra para o mesmo abrigo no qual Davi encontrou alívio. Corra para os braços do Pai.                                     

 Kenia Costa Gregório

 Devocional Semear

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