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O servo fiel tem intimidade na oração

“Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia em seu quarto janelas abertas da banda de Jer...

“Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia em seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.” (Dn 6.10)

Ao olharmos a vida de Daniel, vemos que esse servo de Deus tinha toda a sua vida respaldada em obediência, oração e intimidade com o Senhor. Isso pode ser confirmado através do texto das Escrituras que acabamos de ler, onde também são vistas algumas características da sua oração.

Era uma oração pessoal, “em seu quarto”, oração de intimidade, o servo e o Senhor. É o tipo de oração que vence batalhas espirituais. É o canal de comunicação com Deus (Mt 6.6).

Uma oração baseada na obediência, “da banda de Jerusalém”. Era comum aos israelitas, nos momentos de súplicas e crises, voltarem-se para Jerusalém, onde estava o templo destruído, o símbolo de fé daquele povo (1 Rs 8.48). Era assim que Daniel fazia em sinal de reverência e obediência.

Uma oração perseverante, “três vezes ao dia”. Os judeus fiéis ao Senhor se punham a falar com Deus três vezes ao dia: pela manhã, à tarde e à noite. Essa perseverança também era vista em Daniel.

Uma oração humilde, “punha-se de joelhos”, sinal de submissão, entrega total a Deus.

Uma oração de gratidão, “orava e dava graças”, reconhecimento da soberania de Deus. Muitas de nossas orações não são atendidas, porque só nos ocupamos com petições sem, de antemão, apresentar ao Senhor a nossa gratidão.

Uma oração com endereço certo, “diante do seu Deus”. Daniel assim fazia: ao único Deus. Algo que torna a oração irresistível é ela ser dirigida a Deus.

Uma oração habitual, “como também antes costumava fazer”, sinal de regularidade e intimidade. Daniel apenas manteve o ritmo que costumava ter nas orações, não como crentes montanha-russa que nos momentos de crise oram muito e na bonança oram pouco ou nem oram.
Que possamos, assim, aprender com a oração do profeta Daniel e ter também, em nossas orações, as características que nos identifiquem com o nosso Senhor para que nos tornemos servos fiéis, obedientes, que agradem a Deus.

Que sejamos homens e mulheres que tenham intimidade com Deus. Portanto pratiquemos, exercitemos e vivenciemos a oração para conquistarmos a vitória.     

                                               

Willen Bastos Silva


Igreja Casa de Oração Cehab

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