“Para que, por ventura, havendo tu comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as, e se tiverem aumentado as tu...
“Para que, por ventura, havendo tu
comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as, e se
tiverem aumentado as tuas vacas e as tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o
ouro, e se multiplicar tudo quanto tens, se não eleve o teu coração, e te
esqueças do Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da
servidão.” (Dt 8.12-14)
“Orgulho”. Nós, seres humanos, temos grande identificação com essa
palavra, pois, diante de tudo o que possuímos ou conquistamos, temos a
tendência humana de achar que são conquistas adquiridas pelos próprios méritos,
vindo, assim, aquele sentimento de orgulho, soberba, vanglória ou, na linguagem
popular, “nos acharmos”.
Era essa a preocupação de Moisés ao instruir o povo de Israel quanto à
entrada na terra prometida. Eles não deveriam se esquecer do Senhor (v. 2 e
11), que os guiou pelo deserto. A prova foi para moldá-los (v. 2), para que,
quando viesse a bonança ou a posse da promessa, trazendo consigo a prosperidade
(v. 14), o povo não se orgulhasse do que havia conquistado, porque não havia
sido pelos próprios méritos, mas sim pelo Senhor.
Deus estava dando àquele povo o que havia prometido por meio de
Abraão, porque o nosso “Deus não é homem para mentir”, “o que Ele prometeu se
cumpre”.
Tenhamos em mente que tudo vem de Deus e toda a honra e glória devem
ser dadas somente a Ele.
Precisamos, a cada dia, pedir ao Senhor que nos diminua para que Ele
cresça. Não somos donos de nada, somos apenas despenseiros DELE. Prosperidade e
bens são consequência de uma vida de fidelidade, ou seja, é permissão de Deus.
O único orgulho que devemos cultivar é o de sermos “co-herdeiros dos Céus
por meio de Cristo”.
Willen Bastos Silva
Igreja Casa de Oração Cehab




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