“E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.” (Mt 25.33) Quando penso em bodes e ovelhas, minha mente processa dois per...
Quando penso em bodes e ovelhas, minha mente processa
dois perfis radicalmente diferentes.
A ovelha é um
animalzinho dócil, meigo, fofinho, que dá vontade de pegar no colo e levar para
casa. Ela passa a imagem de inocência, de submissão. É um animal produtivo: dá
leite e lã. Isso nos lembra alimento e agasalho. Enfim, a ovelha é “do bem”.
O bode já me
passa a ideia de agressividade, de teimosia, de insubmissão. Seu hábito de dar
chifradas, como mecanismo de defesa, leva-nos a imaginar que é um animal
arisco, traiçoeiro, absolutamente altivo e intratável. Portanto parece ser “do
mal”.
No texto de
Mateus, o Senhor Jesus usou as figuras das ovelhas e dos bodes para elucidar a
diferença entre cristãos e incrédulos. Esses animais pastam juntos, entretanto,
na hora da tosquia são separados.
Qual tem sido
a nossa postura: a dos bodes ou a das ovelhas? Temos sido intratáveis,
agressivos, insubmissos, intoleráveis em nossos círculos de relacionamentos ou
temos agido de forma mansa, pacífica e produtiva?
Em qual dos
lados o Senhor nos colocará um dia: à Sua direita ou à Sua esquerda? O que Ele
nos dirá?
Rônia Malafaia




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