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O crente e o fruto do Espírito Santo

Introdução:             “ Quero ser igual a Jesus, caminhar seguro na luz. Conhecer ao Pai e fazer Tua vontade; tudo aquilo que Jesus...

Introdução:

            Quero ser igual a Jesus, caminhar seguro na luz. Conhecer ao Pai e fazer Tua vontade; tudo aquilo que Jesus aqui fez, também quero eu fazer...”

            Esse cântico é uma verdadeira oração que, sem dúvida, todo crente deve fazer e colocar em prática em sua vida. Essa realidade Deus a quer para nós (Ef.4.13 ). Mas questiona-se: Como vivê-la? Como imitar a vida de Cristo?

            Ao entender a função do Espírito Santo, o crente poderá responder a essas perguntas. Na proclamação da promessa do Espírito Santo (Jo. 14.16), Jesus também revelou um pouco de sua função, em especial na vida do crente. Em João 16.14 encontramos o resumo da função do Espírito Santo no mundo. Entendemos pelo texto que o Espírito Santo veio para “glorificar ao Senhor Jesus Cristo”. Desde o toque no coração do pecador, onde ele se converte (Jo 16.8-11), até a sua capacitação na vida cristã (Rm 8.11-16), o objetivo final do Espírito é glorificar o nome do Senhor Jesus Cristo.

O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO

            O crente é o templo do Espírito Santo (Ef. 1.13,14). Ao permitir ser controlado pelo Espírito, esse crente estará produzindo o Fruto do Espírito. Em Efésios 5.18 lemos: “Echei-vos do Espírito.” O crente deve “deixar-se encher”, através da santificação de sua vida e assim alcançará a plenitude do Espírito e produzirá o Fruto do Espírito. Já na expressão “não vos embriagueis com vinho”, a realidade é oposta. Nela a advertência é lutar contra o pecado. Para entendermos, essa expressão fala de nos embriagarmos de nós mesmos. Com certeza a carne estará falando alto e o pecado reinando na vida do crente que se embriaga com o vinho que é o alimentar a própria carne.

            Fruto do Espírito Santo, Dom do Espírito Santo e dons do Espírito Santo são distintos.

 O Dom do Espírito Santo – é o próprio Espírito que recebemos quando cremos e aceitamos o Senhor Jesus como nosso Senhor e Salvador pessoal. ( At. 2.38; Ef.1.13)
  Dons do Espírito – “São capacitações especiais que o Espírito confere aos crentes para a realização de ministérios específicos na igreja e no serviço cristão.” 1   (Rm 12.6-8)

O Fruto do Espírito Santo é o tema de nossa lição de hoje.

VERDADES NA VIDA DO CRENTE QUE NÃO PRODUZ O FRUTO DO ESPÍRITO

·   São comparados a crianças em Cristo (I Co 3.1-3)
·   Vivem segundo a carne ( Rm 8.8)
·    Não amam a Palavra de Deus ( Jo 14.23 )
·    Não vivem em oração ( I Ts 5.17 )
·    Não cumprem o ide de Cristo ( At. 1.8 )
·    A adoração e o louvor desse crente não agradam a Deus (Hb 13.15)
·    O pecado continua imperando ( Rm 6.6; Cl 3.3 )
·    Não se consagra a Deus (Rm 12.1,2)
·    Não vive na alegria da Salvação (Sl 51.12)

No viver desse crente carnal, a realidade será a produção das obras da carne (Gl 5.19-21); mas, na vida do crente espiritual, há a produção do “Fruto do Espírito” (Gl 5.22,23).

O caminho para essa vitória é santificação e consagração de vida a Deus, o que, sem dúvida, levará o crente a uma vida abundante e, assim, chegará à plenitude do Espírito para que o Fruto do Espírito possa se manifestar.

            A Bíblia diz “Fruto” e não “Frutos”. Essa é a verdade de um único fruto que se manifesta em nove virtudes que são inerentes à pessoa do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e que o Espírito Santo procura manifestar na vida do crente.

Vamos ler Gálatas 5.22,23

1-    AMOR

Esse é o amor de Deus, o ágape (Jo 3.16), o amor altruísta. Ele pode amar
até os inimigos. Esse amor é concedido ao crente no ato da conversão e recebimento do Espírito de Deus ( Rm 5.5 ). Esse amor é vertical ( Deus ) e horizontal ( Próximo ) - ( Mc 12.30,31 ). “ O amor é a base de todo relacionamento perfeito no céu e na terra” 2  ( I Jo 4.7-12 ).

Jesus é o nosso exemplo: Mc 10.21; Jo 11.33-36; Lc 23.34

2-    ALEGRIA

Essa é a alegria que vem do Senhor, independente das circunstâncias ( Jo  16.22 ). É experimentada na vida do crente, através da certeza que ele tem de que foi liberto pela graça de Deus ( Jo 8.32, Jo 8.36 ).

3-    PAZ

O que é Paz?

            “Paz é uma atitude de serenidade, calma e força, tranquilidade e quietude de espírito, produzida pelo Espírito Santo, mesmo na adversidade e nas tribulações.” 3
            Essa paz é prometida ao crente por Cristo (Jo 14.27). Ela vem do amor à Palavra de Deus (Sl 119.165). O crente precisa buscar essa paz (Sl 34.14).

4-    LONGANIMIDADE

É a qualidade vivida pelo crente que produz o Fruto do Espírito, onde Deus lhe concede a perseverança necessária diante de pessoas que erram e pecam, lutando contra esse servo de Deus. A longanimidade leva o crente a esperar que essas vidas sejam transformadas pelo poder de Deus. O crente deve andar em longanimidade ( Ef. 4.2 ), revestir-se de longanimidade ( Cl 3.12 ).

5-    BENIGNIDADE

A palavra benignidade está associada à ideia de bondade, brandura; está ligada também ao amor, compaixão e misericórdia (Ef 4.32). Deus é Benigno (Lc 6.35 )

6-    BONDADE

Bondade é a qualidade de bom. Deus é o maior exemplo de bondade. Essa qualidade que o Espírito concede ao servo de Deus é exercida através da generosidade em ação em relação ao seu semelhante (Ef 4.32).


7-    FIDELIDADE

Fidelidade vem da palavra “fiel”, que quer dizer leal, honrado, verdadeiro, que não falha. Daí também pensarmos na confiabilidade total, na lealdade absoluta. Aquele que é digno de confiança. Devemos ser fiéis a Deus, à sua Palavra e ao nosso próximo. Deus é fiel (Sl 119.90 ). A fidelidade do crente deve ser até à morte (Ap. 2.10).

Jesus é o nosso exemplo. Ele foi fiel à palavra do Pai (Mt 26.52-54), à obra do Pai (Jo 9.4) e à vontade do Pai (Lc 22.42).

8-    MANSIDÃO

Na mansidão, a força e a brandura estão juntas. Traz a ideia de serenidade, tranquilidade. A Bíblia diz que “os mansos herdarão a terra” (Sl 37.11). O crente deve andar em “toda a humildade e mansidão” (Ef. 4.1,2). Deve também estar revestido de mansidão (Cl 3.12).

9-    DOMÍNIO PRÓPRIO

Ao exercer o domínio próprio, o crente evidencia o autocontrole, a autodisciplina, a temperança e a moderação. Nos momentos conflitantes, onde normalmente onde se perderia o controle, todo o querer pessoal desse crente fica sob o domínio de Cristo (Fl 4.5).

Conclusão:

                Todas as nove virtudes do Fruto do Espírito foram vividas por Jesus quando esteve entre os homens na terra. É só ler os evangelhos e veremos claramente essas verdades. Jesus Cristo viveu na plenitude do Espírito.

            Para sabermos se na vida do crente ela é real, é necessário que se observe se há a manifestação do Fruto do Espírito. Em Gálatas 2.20, lemos que já não é mais o crente que vive, mas Cristo vivendo nele. Quando Cristo reina soberanamente na vida do crente, sem dúvida ele produzirá o Fruto do Espírito.

            Que possamos buscar no Senhor o crescimento espiritual para atingirmos a plenitude do Espírito e produzir o Fruto do Espírito em nossa vida diária, e, assim, o nome do nosso Senhor Jesus Cristo será glorificado em nosso viver (Mt. 5.16 ).

BIBLIOGRAFIA:

- BíBLIA SAGRADA
- MATURIDADE CRISTÃ – J.M.N. – JUERP. 14.ED.
1 MATURIDADE CRISTÃ, J.M.N. – JUERP, 14.ed – Pg. 10
2 MATURIDADE CRISTÃ – J.M.N. – JUERP. 14.ed – Pg 11
3 MATURIDADE CRISTÃ – J.M.N. – JUERP. 14.ed. Pg 12

                                                                                       Pr. Waldyr Silva do Carmo
Igreja Casa de Oração Cehab


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