I Co 12. 12-27 Introdução: De forma sábia o apóstolo Paulo faz um comparativo da Igreja com o corpo humano. Ele observa que à ...
I Co 12. 12-27
Introdução:
De forma sábia o apóstolo Paulo faz um comparativo da Igreja com o corpo humano. Ele observa que à luz da interdependência que há nos membros do corpo e sua estrutura de funcionamento que beneficia o mesmo, assim também deve acontecer na vida de uma igreja local.
Na abordagem de hoje estaremos avaliando as implicações práticas dessas verdades no contexto da Igreja. Individualmente somos membros da igreja, corpo de Cristo na terra chamada para o cumprimento dos propósitos de Deus.
Quais são os valores que são inerentes do cooperativismo na vida da igreja e como vivê-los?
Cooperativismo...
I – Certeza dos propósitos de Deus na vida da Igreja;
É maravilhoso pensar na razão da existência da Igreja. E, quando nos voltamos para a essa realidade, fatalmente somos levados ao envolvimento que a mesma precisa ter com os seus propósitos. Assim como os membros do corpo humano não existem por acaso, também é desta forma que vemos a Igreja.
Quando Paulo trata com a igreja de Corinto acerca da funcionalidade dos membros, nesse ensinamento, ele estava também inferindo a razão da existência do Corpo num todo. Os membros devem trabalhar, pois há um propósito maior: a Igreja de Cristo foi chamada para glorificar a Deus e anunciar a salvação de Cristo aos perdidos (Mt. 5. 13-16; Mt 28.18-20). Esses são os valores que devem nortear a trajetória da Igreja. É para isso que existimos! Esse é o querer de Deus.
II – Presença do amor na vida prática da igreja;
Alguém já viu alguém usando o dedo para furar o próprio olho? Já viu uma perna chutando o próprio traseiro? Nunca iremos ver tal coisa, pois os membros do corpo trabalham em equipe, primando pelo bem do todo. É exatamente isso que Paulo destaca, quando aborda as funções dos membros no corpo de Cristo.
Entendemos então residir aqui, o maior valor que é inerente de Cristo e está disponível aos servos de Deus: a Igreja foi chamada para viver o “amor” de forma prática. É através do amor que caminhamos que prosperamos e alcançamos os alvos... O amor é a base para os relacionamentos bem sucedidos, ele é a mola mestra que projeta a Igreja a uma caminhada de vitórias. Isso é cooperativismo, unidade... É sucesso na vida da igreja.
III – Convicção de que estamos semeando e vamos colher;
As ações práticas dos membros da igreja representam trabalho. Quando trabalhamos na obra do Senhor estamos semeando e quem semeia fatalmente colhe. Então podemos afirmar que uma igreja envolvida com o cooperativismo, está investindo e certamente colherá do seu envolvimento. A colheita é na vida do membro, na vida da Igreja e o Reino de Deus sendo proclamado até aos confins da terra. Como Igreja, precisamos semear perdão, boas obras, alegria, perseverança, e tantos outros que irão levá-la ao avanço, marcando o seu tempo com a glória do Senhor.
IV – Ausência dos males do individualismo;
Se há cooperativismo o individualismo desaparece! É isso mesmo! No contexto de uma igreja unida e envolvida com o cooperativismo, não há espaço para estrelismos. Nesse contexto o sucesso de um é também o de todos, porque se um está ganhando todos ganham juntos como corpo de Cristo.
O resultado prático que é vivido por essa comunidade é sempre o da celebração e alegria, pois, todos são participantes do avanço e crescimento dessa igreja.
V – Certeza da realização de coisas grandes;
Um corpo unido onde os membros estão primando pelos mesmos propósitos, trabalhando para o bem do todo, só poderá realizar coisas grandes. Não há divisão, não há facção! Logo, a palavra de ordem nesse contexto é sucesso! É a certeza de grandes realizações que irão glorificar o nome do Senhor. É ver cumprindo na vida dessa Igreja o que foi profetizado por Isaías no capítulo 54.2,3 “Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas. Porque transbordarás para a direita e para a esquerda; e a tua descendência possuirá os gentios e fará que sejam habitadas as cidades assoladas.” É a grande maravilha de ver a mão de Deus agindo através desse corpo e realizando uma grande obra.
Conclusão:
Alguém um dia falou que a Igreja de Cristo é o único exército na terra onde os membros guerreiam entre si. É triste, mas essa tem sido a realidade vivida por muitas igrejas. As disputas, as facções, os estrelismos e tantos outros têm sido a tônica em muitos arraiais.
Definitivamente esse não é o querer de Deus; pois, a vontade Dele é que a Igreja viva a prática do cooperativismo. Esse é o caminho da vitória! Esse é o caminho bíblico para determinar a saúde que o Corpo precisa.
Que esse seja o nosso lema e o alvo a perseguir, para ver cumpridos os sonhos de Deus nas vidas de nossas igrejas.
Pr. Waldyr do Carmo
Igreja Casa de Oração Cehab
http://casadeoracaocehab.com.br
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