Tiago 3. 1... Introdução: A comunicação é ferramenta importantíssima para os relacionamentos. Sem ela, é impossível prosperar ...
Introdução:
A comunicação é ferramenta importantíssima para os relacionamentos. Sem ela, é impossível prosperar como família, igreja e sociedade. Contudo, perguntamos: Através da nossa comunicação temos desenvolvido relacionamentos sadios? Na igreja onde congregamos existem muitas fofocas, calúnias, ou outros?... De forma acentuada ou não, esse é um problema que todas as igrejas enfrentam. Contudo, há um caminho bíblico para a vitória da igreja. Esse é o caminho que nos leva ao controle da língua. Esse é o querer de Deus para nossas vidas.
Para ter o controle da língua...
I – Eu preciso saber que o problema da língua é inerente do humano.
Eu começo a controlar a língua quando entendo que o problema está ligado diretamente à construção do próprio homem. Com a entrada do pecado na humanidade, a Bíblia afirma que todos foram afetados por esse mal. Logo, essa é uma luta ligada diretamente à essência do homem. Por natureza somos pecaminosos e dentre as muitas realidades desse contexto, a língua é uma delas. Quando entendemos que essa questão está ligada com a essência do que somos, logo fica mais fácil buscar o caminho bíblico para o controle e a instauração da bênção.
II – Eu preciso conhecer o valor que Deus dá àquele que controla a língua.
Assim lemos no texto: “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” (3.2). Aqui reside de forma límpida o grande valor que Deus dá àqueles aos que conseguem controlar a língua. Deus valoriza porque sabe que pode contar com essa pessoa. Não que ela seja perfeita, pois a própria Palavra nos mostra a grande dificuldade de se encontrar vidas com essa capacidade. Mas, à medida que há um esforço, um empenho em controlar, logo, o estilo de vida será diferente, pois muitos problemas serão minimizados. Isso agrada ao Senhor e não há dúvidas de que a mão de Deus repousará sobre essa pessoa. O resultado será marcado por grandes vitórias e realizações de Deus na trajetória de vida dessa pessoa.
III – Eu preciso conhecer as implicações dos prejuízos causados pela língua.
Alguém um dia contou uma ilustração que retrata bem essa realidade: “uma pessoa de forma impensada caluniou efusivamente o membro de uma igreja. Passados algum tempo, aquele que caluniou viu que havia errado e procurou aquele crente para pedir perdão. Prontamente o servo de Deus o perdoou, mas o chamou para visitar o seu apartamento. No alto do prédio, dentro do apartamento, aquele que havia sido caluniado rasgou um travesseiro de paina e o jogou da janela, num momento que estava ventando muito na rua. Após ter jogado toda a paina pela janela, ele pediu ao irmão que fosse lá à rua e recolhesse toda a paina, para reconstruir novamente o travesseiro. Ao que o irmão respondeu: “Mas meu irmão, isso é impossível”! “Como poderei recolher toda a paina novamente”? – Foi nesse momento que o irmão que havia perdoado falou: “É verdade meu irmão, não há como recolher a paina e foi exatamente isso que você fez com a minha vida”. “Perdoar eu já o perdoei, mas as consequências da calúnia, não há como reparar”. “Eu terei de conviver com os danos que você me causou, em razão de ter levantado um falso de mim.”
Nossas palavras podem abençoar ou amaldiçoar grandemente aqueles que nos cercam. Portanto, é preciso avaliar muito aquilo que falamos e diante de Deus, primar por abençoar e não amaldiçoar aqueles que nos cercam.
IV – Eu preciso saber quem sou (De uma mesma fonte não podem sair água doce e salgada)
Sei quem sou? Quem é você? Nossas palavras, atitudes e decisões revelam aquilo somos. Muitas vezes não paramos para pensar no estilo de vida que estamos levando. Estamos envolvidos em projetos, grupos, participando ativamente da vida da igreja local, mas não paramos para pensar naquilo que estamos semeando.
Precisamos fazer pelo menos três perguntas, para moldarmos nossas vidas:
- O que eu penso de mim?
- O que as pessoas pensam de mim?
- O que Deus pensa de mim?
Com base nessas três perguntas é possível fazer uma análise de nossas próprias vidas e assim buscarmos nos Senhor, a direção bíblica, para vivermos na essência da identidade que Deus sonhou para nós. De uma mesma fonte não podem sair água doce e salgada.
Conclusão:
Vimos biblicamente que não é fácil controlar a língua. Contudo, não é algo impossível. O caminho da vitória se dá, quando nos entregamos completamente ao Senhor e de forma submissa deixamos o Espírito nos controlar. À luz dos valores que foram mencionados acima, é deixar nossas atitudes serem passadas pelo crivo da vontade e caráter de Cristo.
Não seremos perfeitos, mas, com certeza nos tornaremos a cada dia, mais parecidos com Jesus e o milagre do Fruto do Espírito, será ministrado na vida da Igreja.
Não haverá espaço para as calúnias, fofocas, raízes de amargura e tantos outros. Nossa igreja será uma bênção.
Pr. Waldyr do Carmo
Igreja Casa de Oração Cehab
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