“ Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscên...
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (I Jo 2.15-17)
Cada vez mais os valores e conceitos do mundo minam nossas mentes tornando-se parte da nossa vida diária. Vê-se claramente nesse contexto a realidade de um sistema que tem operado com o objetivo de moldar e direcionar as pessoas para um fim, que é o de afastar os homens de Deus.
Dentre as muitas ferramentas que são usadas para o cumprimento desse propósito, percebe-se a ação da “mídia”. A todo instante através dos canais de televisão, rádio, internet, jornais, revistas e outros, a sociedade é bombardeada e insuflada ao consumismo. É como se nossa identidade e razão de ser dependesse única e exclusivamente do que “temos” e nesse contexto a mensagem pregada é: para você “Ser” é necessário “Ter”. A idéia imperante é a da projeção humana que tem se manifestado em todas as áreas da vida.
Infelizmente, nesse contexto encontra-se também a Igreja Evangélica que aos poucos tem perdido sua identidade. Através de um evangelho que tem sido pregado “Em nome de Deus”, o que se tem percebido são as projeções, os estrelismos, o monopólio e o domínio humano dentre outros... que tem sido a tônica em muitos arraiais evangélicos. A Igreja não precisa correr para ter os valores do mundo norteando sua vida; o que ela precisa é “Ser” a diferença que o mundo necessita.
O autêntico servo de Deus não o serve por aquilo que Ele lhe dá, mas por tudo o que Deus é e representa em sua vida. Ele sabe que o que há no mundo: os desejos da carne, dos olhos e a soberba da vida; não procedem de Deus, mas do mundo. Ele tem convicção plena de que tais valores são efêmeros e correr atrás deles é andar na contramão de Deus. Ele vive a vida abundante prometida por Cristo, pois, faz a vontade de Deus. Nesse coração há a certeza plena da presença viva do Espírito Santo, o selo da certeza da vida eterna (Ef. 1.13,14). Esse é o estilo de vida onde os bens materiais, as projeções humanas e a prosperidade de uma forma geral, são resultados do maior bem que Cristo já operou nesse coração: a salvação que lhe foi outorgada através da morte e ressurreição de Cristo na cruz do calvário. Para os que vivem dessa forma, o “Ser” é mais importante do que o “Ter”.
Pr. Waldyr Silva do Carmo
IGREJA CASA DE ORAÇÃO CEHAB
http://casadeoracaocehab.blogspot.com
prwaldyrcarmo@yahoo.com.br
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