Nossa história - Parte XI

Ministério Missão & Voz NOSSA HISTÓRIA (Parte XI) Salmo 11.4 e 5a – “O Senhor está no seu santo templo: o trono do Senhor es...

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NOSSA HISTÓRIA (Parte XI)

Salmo 11.4 e 5a – “O Senhor está no seu santo templo: o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens. O Senhor prova o justo...”

          Às vezes é difícil colocar no papel algumas experiências vividas e traduzir em palavras nosso estado de espírito, nossa angústia de alma. Em certos momentos, o choro trava a nossa voz e necessitamos, mesmo, do Espírito Santo, que intercede por nós com gemidos inexprimíveis, pois nossas palavras não saem na hora de orar e é o Espírito que capta nossas lágrimas e as traduz em uma sentença que Deus Pai entende, recebe e responde. Afinal, como diz o versículo que lemos, os olhos do Senhor estão atentos, suas pálpebras nos provam e Ele vê o que mais ninguém pode ver: nosso interior.

          Acredito que não seja um erro afirmar que os momentos difíceis do ministério são tantos quanto os de alegria e realização. Quem está inserido no contexto persevera, porque tem a consciência de que existe um chamado e “quem tem posto a mão no arado não pode mais olhar para trás”. Entretanto não são poucas as vezes em que a vontade de desistir vem “a todo vapor”.

          Lembro-me, perfeitamente, da fala de um precioso irmão chamado Levi, que canta num quarteto abençoado, que nos disse assim: “Preparem-se, porque a partir do momento em que vocês decidirem gravar, as lutas irão aumentar”. E realmente aumentaram consideravelmente. Sabíamos que provações, tentações, oposições surgiriam, mas, sinceramente, não imaginávamos que seriam como foram, como têm sido e como provavelmente serão. Digo isso, porque é fato que, enquanto estivermos envolvidos na obra do Senhor, com o coração desejoso de acertar e fazer a vontade Dele, as oposições continuarão existindo.

          Satanás é astuto, é sagaz, muitíssimo inteligente e estrategista, entretanto ele usa as armas que oferecemos. Essas armas são nossas fraquezas, são as brechas que deixamos para que ele introduza a sua cunha e faça um grande “rombo”.

          Você conhece a história de Aquiles? "Na mitologia grega, ele foi um grande herói da Grécia, um dos participantes da Guerra de Troia, o personagem principal e maior guerreiro da Ilíada, de Homero. Aquiles era o mais belo dos heróis reunidos contra Troia e o melhor entre eles. Afirma-se que era invulnerável em todo o seu corpo, exceto em seu calcanhar. Segundo versões de seu mito, sua morte teria sido causada por uma flecha envenenada que o teria atingido exatamente nessa parte de seu corpo. Sua resistente armadura protegia quase todo o seu corpo, mas essa parte estava sem proteção. A expressão “calcanhar de Aquiles”, que indica a principal fraqueza de alguém, teria aí a sua origem."(1)

          É inegável que precisamos, então, estar “totalmente equipados com a armadura de Cristo (Efésios 6.10-18), sem que nenhuma parte fique “desprotegida”, pois é por aí que a ferida é aberta. E há algumas feridas que podem ser fatais e causar a morte ministerial, como temos a infelicidade de ver acontecendo o tempo todo, no meio das igrejas.

          Achei muito bom o comentário que a Bíblia de Aplicação Pessoal traz a respeito do capítulo 11 do livro dos Salmos, do qual citei dois versículos para a nossa reflexão, no início desse artigo, que diz o seguinte: “A fé que Davi possuía foi drasticamente contrastada com o medo de seus conselheiros. A fé em Deus nos impede de perder a esperança e ajuda a resistir ao medo. Os conselheiros de Davi tinham medo porque viam somente as circunstâncias assustadoras. Mas Davi era otimista, porque sabia que Deus era maior do que qualquer coisa que seus inimigos pudessem fazer.

          Quando os fundamentos estiverem sendo abalados e você desejar esconder-se, lembre-se de que Deus ainda está no controle. O poder do Espírito não é diminuído por quaisquer circunstâncias. Nada acontece sem o conhecimento e a permissão do Eterno. Quando sentir vontade de fugir, corra em direção a Deus.” (2)

          E é isso: somos seis pessoas diferentes, com “calcanhares de Aquiles” diferentes, que sabem que têm inimigos ferozes como a carne, o mundo e Satanás, mas que estão unidas em um propósito superior que é fazer a vontade de Deus. E cremos que, enquanto mantivermos o foco, o alvo, que é Cristo, o sabor de cada vitória será intensamente doce e agradável e compensará, sem dúvida, o gosto “amargo” de cada aparente derrota.  

                                                                                                   Rônia Malafaia

                                                                    Membro da Casa de Oração da Cehab

                                                                                                                     

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Bibliografia:

(1) - Wikipédia

(2) - Bíblia de Aplicação Pessoal