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Visão Panorâmica Bíblica - Estudo 28

A LIBERTAÇÃO DO POVO DE ISRAEL – Parte II Êxodo 12. Introdução: A saída do povo de Israel do Egito se deu de forma sobrenatural atrav...

A LIBERTAÇÃO DO POVO DE ISRAEL – Parte II

Êxodo 12.

Introdução:

A saída do povo de Israel do Egito se deu de forma sobrenatural através da intervenção de Deus. É nesse contexto através do último juízo divino sobre a nação do Egito, que Deus liberta o povo de Israel e institui Páscoa. No estudo de hoje estaremos pensando um pouco acerca desse grandioso milagre ocorrido na vida do povo de Israel.

I – Observações acerca da Páscoa.

• No contexto do Novo Testamento.

Segundo o Novo Testamento a Páscoa é um símbolo profético da morte de Cristo, da salvação e do andar pela fé a partir da redenção (I Coríntios 5:6-8).

• A Páscoa ocorreu no mês de Abibe (chamado Nisã na história posterior) e que corresponde aos meses de março e abril. A comemoração da Páscoa para os hebreus marca também o primeiro dia do ano religioso e o início de sua vida nacional.

• A Palavra “Páscoa” tem como significado: “passar de largo, passar por cima, poupar”. O anjo destruidor passou por cima e poupou as casas onde havia o sangue nas vergas e ombreiras das portas.

• Observações dos detalhes do sacrifício e as ordenanças que foram ministradas pelo Senhor ao povo de Israel.

- O cordeiro deveria ser macho e de um ano. O animal seria sacrificado quando estivesse plenamente desenvolvido e no ápice da plenitude de sua vida. O cordeiro deveria também ser sem mácula. – Jesus Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Ele morreu com 33 anos de Idade, na plenitude de sua vida humana. Como homem não pecou. Morreu sem a mácula do pecado.

- O Cordeiro que Deus preparou para a nação de Israel, morreu em substituição dos primogênitos. Razão pela qual os primogênitos dos egípcios foram mortos por não haver o sangue nas ombreiras e vergas das portas. – A Bíblia nos mostra que o homem pecou. (Rm. 3.23) nos afirma: “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. O grande amor de Deus o levou a preparar um substituto que foi ferido pelas nossas transgressões.

- O sangue nas ombreiras e vergas das portas quando aplicados formavam uma cruz, que simbolicamente já apontava para o Cordeiro Supremo Jesus! O sangue foi aplicado pela Fé. Ainda hoje é necessário que o pecador Reconheça pela Fé que o Sangue de Cristo tem Poder de perdoá-lo e livrá-lo da morte eterna.

- A carne deveria ser assada e comida com pão e ervas amargas. A carne assada e não frita ou cozida representa a perfeição do sacrifício de Cristo. Os Hebreus comeriam a carne e assim teriam forças para peregrinação. Através da comunhão com Cristo o crente recebe forças para a sua caminhada cristã. O pão sem fermento simbolizava a sinceridade e a verdade (I Coríntios 5:6-8) e as ervas amargas possivelmente representavam as dificuldades e as provações que acompanham a vida dos servos de Deus.

- A refeição deveria ser de pé e vestidos como viajantes. Deveriam estar preparados para o momento da partida. (12,11) – O servo de Deus deve também estar preparado para o grande momento da vinda de Cristo. (Lc. 12.35)

II – A Páscoa e a Ceia do Senhor.

Deus instituiu a Páscoa como comemoração perpétua para que o povo de Israel sempre se lembrasse da noite de sua libertação do Egito. A páscoa também apontava para a cruz de Cristo, o Cordeiro Pascal que um dia seria sacrificado para libertar para sempre o homem do pecado. A semelhança é grande na Ceia do Senhor. Quando o crente celebra a Ceia ele olha em duas direções: atrás, para a cruz, e para a frente aguardando a segunda vinda. (I Co. 11.26).

III – A Saída do povo de Israel do Egito. (12. 29-51)

Foi marcada pela justiça de Deus a favor da Nação de Israel.

O povo de Israel durante muitos anos havia sido oprimido pelos egípcios como escravos e pela obstinação cega de Faraó. As perdas para a Nação de Israel haviam sido enormes. Deus manifesta a Sua Justiça, os egípcios entregaram suas jóias, ouro e prata diante dos pedidos dos hebreus, eles sentiram que estavam sob sentença de morte. Clamaram para que se retirassem rapidamente. Os hebreus partiram do Egito em plena liberdade na condição de um exército de conquistadores com seus despojos e não como escravos fugitivos. (Gn. 15.14; Ex. 3.21; 7.4; 12.51). Saiu do Egito uma multidão de seiscentos mil homens com suas famílias. Aproximadamente Dois milhões de pessoas. Nesse contexto, nem todos eram israelitas, pois, outras pessoas provavelmente egípcias se uniram a Israel.

Conclusão:

Vimos na lição de hoje valores profundos de Deus que foram ministrados à nação de Israel e que já apontavam para o agir futuro de Deus para com toda a humanidade. O Plano de Salvação do Senhor é perfeito! Ele foi declarado para todos os homens. Contudo, não são muitos os que reconhecem e aceitam esse plano maravilhoso de Salvação. Como Igreja do Senhor Jesus não podemos nos calar. Precisamos anunciar que o Cordeiro perfeito Jesus Cristo já veio morreu e ressuscitou para libertar o homem perdido, e breve voltará para buscar os remidos.


Pastor Waldyr Silva do Carmo

BIBLIOGRAFIA:


- O Pentateuco – HOFF Paul – Editora Vida.
Bíblia Sagrada.
IGREJA CRISTÃ EVANGÉLICA “CASA DE ORAÇÃO”
Rua Avelino Honório de Miranda, 65. B. Cehab. Itaperuna. RJ.

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