Nossa proposta para esse mês é avaliar um dos aspectos mais importantes na vida de uma igreja local: a celebração que é manifestada, quando...
Nossa proposta para esse mês é avaliar um dos aspectos mais importantes na vida de uma igreja local: a celebração que é manifestada, quando a igreja se reúne para cultuar a Deus coletivamente. Diante dessa proposta, de forma enfática, perguntamos: Em nossa igreja local, temos celebrado nossos cultos de forma racional? Estamos, de fato, agradando ao Senhor quando nos encontramos para celebrá-lo?
Que Deus nos abençoe, nesse mês de estudos, e nos faça compreender e oferecer, como igreja, um culto que seja a expressão viva daqueles que o adoram em espírito e em verdade (Jo 4.23).
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A ORIGEM E ESTRUTURA DO CULTO
A palavra de Cristo habite em vós
abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos
outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça
em vosso coração (Cl 3.16).
Introdução:
Nossa proposta para esse mês é
avaliar um dos aspectos mais importantes na vida de uma igreja local: a
celebração que é manifestada, quando a igreja se reúne para cultuar a Deus
coletivamente. Diante dessa proposta, de forma enfática, perguntamos: Em nossa
igreja local, temos celebrado nossos cultos de forma racional? Estamos, de
fato, agradando ao Senhor quando nos encontramos para celebrá-lo?
Que Deus nos abençoe, nesse mês
de estudos, e nos faça compreender e oferecer, como igreja, um culto que seja a
expressão viva daqueles que o adoram em espírito e em verdade (Jo 4.23).
DEFINIÇÃO DE CULTO
A palavra “culto” deriva do Latim cultu e significa adoração ou homenagem a
Deus.1 É através do
culto que o adorador apresenta sua vida ao Deus que o salvou para celebrá-lo em
adoração, louvor, oração e gratidão... É o adorador se tornando a oferta viva
que tocará o coração de Deus.
O CULTO NO ANTIGO TESTAMENTO
Antes da Lei
Biblicamente,
a primeira menção que temos acerca do culto no Antigo Testamento é a de Gênesis
4.2-7. Apesar de não sabermos quando aconteceu, e o local em que se deu esse
culto, temos a referência bíblica de que a oferta de Caim foi rejeitada por
Deus e a de Abel aceita.
Nesse relato efetivo de adoração, encontramos Caim
ofertando ao Senhor do fruto da terra, e Abel, como oferta, traz dos
primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura (Gn 4.3-4). Abel trouxe do seu
melhor e isso agradou ao Senhor, porque o seu coração estava em sintonia com a
vontade de Deus. Podemos dizer que Abel adorou em espírito e em verdade (Jo
4.23).
Depois da Lei
Através de Moisés é instaurada uma
nova fase na prática dos cultos. Isso se deu com a saída do povo hebreu do
Egito e se estendeu até a era dos juízes. Nesse período, o povo ainda adorava
em tendas e no tabernáculo. Foi no reinado de Davi que projetos foram feitos
para a construção de um templo. Com a instauração dos 70 anos de cativeiro de
Israel, imposto pela Babilônia, houve uma mudança, quando o culto judaico
passou a ser visto através das sinagogas e se seguiu até Cristo.
O CULTO NO NOVO TESTAMENTO
Após
a morte, ressurreição e assunção de Jesus, em cumprimento à mensagem profética
Dele, proferida em Atos 1.8, a Igreja é inaugurada com a missão de celebrá-lo
em adoração e proclamá-lo até aos confins da Terra, no poder do Espírito Santo.
A missão de cultuar a Deus e representá-lo na Terra, levando a mensagem da
salvação de Cristo, passou a ser de responsabilidade da Igreja. Biblicamente,
vemos essa realidade presente no contexto da Igreja Primitiva (Atos dos
Apóstolos), nas cartas Paulinas e em todo o Novo Testamento. A presença do
culto a Deus é uma realidade.
Elementos
que não podem faltar numa celebração que ofereça o melhor ao Senhor:
O CULTO INDIVIDUAL
Somos templos do Espírito Santo de
Deus (I Co 3. 16-17), logo entendemos que Deus habita em nós através de Seu
Espírito. Precisamos, então, estar cultuando também a Deus de forma individual.
Isso representará a minha adoração pessoal para com Deus.
O
CULTO COLETIVO
É o momento que a igreja
local separa para adorar, homenagear e celebrar ao único Deus merecedor, aquele
que nos salvou.
A ESTUTURA DO CULTO COLETIVO (Isaías 6.1-9)
ü Adoração individual;
ü Momento de oração (adoração, intercessão e
dedicação);
ü Palavra de abertura com o dirigente dando seguimento
ao culto;
ü Ministério de Louvor (Adoração, ministração junto da
congregação);
ü Momento de introspecção, confissão e restauração
(Ministério de Louvor e Pastor);
ü Dedicação das ofertas e dízimos;
ü Pregação;
ü Resposta à pregação (Conversões, consagração de
vidas, reconciliações, Deus respondendo aos anseios da igreja);
ü Anúncios;
ü Bênção Pastoral.
Conclusão:
Que diante de informações tão
preciosas, possamos nos apresentar oferecendo o nosso melhor ao Senhor nas
nossas celebrações coletivas. Que nos apresentemos quebrantados e dispostos a
uma entrega tal, que o Senhor encontre em nós toda a condição que Ele precisa
para nos usar poderosamente.
Pr. Waldyr do Carmo
Igreja Casa de Oração Cehab
A LITURGIA DO CULTO COLETIVO
“Falando entre vós em salmos, e hinos, e
cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração” (Ef
5.19)
Introdução:
Celebramos
ao Senhor em adoração nos cultos coletivos e são nesses momentos que a Igreja
oferece o seu melhor e também recebe o melhor do Senhor. Contudo ficam-nos
alguns questionamentos: “A Igreja precisa se preparar para Celebrar através do
culto coletivo? Como se dá a organização de um Culto? Como membros do Corpo de
Cristo, temos nos preparado para as celebrações coletivas e valorizado todo o
contexto da organização de um culto?
O
objetivo da lição de hoje é trazer luz a esse assunto e gerar, na vida da nossa
igreja local, as condições para, efetivamente, oferecermos o nosso melhor ao
Senhor através do culto coletivo.
O dirigente do culto se preparando para o culto
O dirigente é aquele que conduz o
culto, propiciando à Igreja, uma condição para que as partes do mesmo estejam
se harmonizando, e a celebração ao Senhor seja um dedicar do melhor que temos.
Para ministrar no culto o dirigente busca o preparo
espiritual
v Ele se prepara na certeza de que é um instrumento
nas mãos do Senhor;
v Ele se prepara com pelo menos um dia de antecedência
através da:
ü Oração;
ü Leitura da Bíblia;
ü Ordem de culto.
Para
ministrar no culto o dirigente busca o preparo material
v Ele busca uma boa apresentação pessoal;
v Ele ministra à igreja com otimismo, pois a
celebração é para o louvor e glória do Senhor;
v Ele busca melhorias para o uso do microfone;
v Ele se aperfeiçoa para o exercício da boa
comunicação através:
ü Do cultivo do hábito da leitura da Bíblia, livros
evangélicos, seculares, revistas e outros;
ü Do hábito de pesquisas em dicionários.
O Ministério de Louvor se preparando para o culto
Semanalmente, o Ministério de Louvor se
prepara para oferecer ao Senhor o melhor através do louvor e da adoração. Isso
se dá através dos ensaios que são realizados na igreja. Além desse contexto,
toda a estrutura do Ministério de Louvor, através da sua coordenadoria, busca
sempre, à luz da Palavra do Senhor, vivenciar as condições bíblicas requeridas
por Deus para o exercício do louvor na Igreja.
A Equipe de Louvor que tem a
responsabilidade de ministrar na semana, busca se preparar, não só
tecnicamente, mas também espiritualmente. O Ministro de Louvor busca a
orientação do Senhor, previamente, e seleciona os hinos que serão cantados pela
Igreja. Ele também se apresenta em preparo espiritual para que Deus possa
usá-lo como instrumento no cumprimento dos propósitos do Senhor.
Ministrantes gerais se preparando para o culto
Qualquer
irmão que, previamente, foi direcionado pela Igreja para ministrar no culto,
deve se preparar espiritualmente para o momento da ministração.
O pregador se preparando para o culto
A pregação da Palavra de Deus é a
ministração profética que traz cura à vida da Igreja. O Ministro da Palavra
busca em Deus a direção e se prepara para ministrar a mensagem que falará ao seu
coração e também ao coração da Igreja (II Tm 2.15).
A
Igreja se preparando para o culto
É comum ouvirmos irmãos dizendo:
“Hoje, vou assistir ao culto”. Essa é uma visão errada acerca do culto
coletivo. Biblicamente, é toda a igreja reunida que celebra é que presta o
culto a Deus.
Não somos nós quem assistimos ao culto, mas sim Deus
quem nos assiste. Ele contempla da glória a nossa adoração e celebração. Ao
oferecermos o culto racional, Ele, em sua infinita grandeza, recebe a nossa
adoração e nos responde graciosamente. Logo toda a Igreja precisa se preparar
para oferecer o seu melhor ao Senhor.
Os resultados de uma Igreja que se preparou para celebrar
em Adoração ao Senhor:
v As orações são profundas, feitas com sinceridade e
quebrantamento, diante do Senhor. Uma igreja que ora na certeza de que está
sendo ouvida e respondida por Deus.
v O louvor é apresentado como fruto do melhor que
temos. É a igreja celebrando não pelo que pode receber de Deus, mas por aquilo
que Deus é na vida de cada membro. Através dos cânticos, a Igreja tem a
oportunidade de adorar ao Senhor, em espírito e em Verdade. (Jo 4.23)
v Uma igreja que cultua ao Senhor com inteireza plena
de coração. A presença de Deus, através do Seu Espírito, é sentida no culto que
se celebra.
Conclusão:
Como igreja, temos valorizado todo o trabalho e
organização para o exercício do culto público? Como membros da nossa igreja
local, temos feito a nossa parte, preparando-nos para as celebrações públicas?
Que
o Senhor encontre em nós vidas que estejam se preparando, e que, no temor e
tremor que lhe é devido, sejamos apresentados, oferecendo o nosso melhor
através dos nossos cultos coletivos.
Pr.
Waldyr do Carmo
Igreja Casa de Oração Cehab
DEUS NO CULTO
“Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais;
cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração” (Ef 5.19)
Introdução:
Qual a finalidade
do culto coletivo? O que pode ser recebido e oferecido nessa celebração tão
importante na vida da Igreja local? Na lição de hoje estaremos abordando os
valores concernentes à presença de Deus, no culto coletivo, e o que é
produzido, no contexto prático da igreja, quando esta se reúne para celebrá-lo
em adoração.
Quando celebramos ao Senhor, vivenciamos a união que gera a
comunhão na igreja
O salmo 133.1 nos afirma: “Oh! quão bom
e quão suave é que os irmãos vivam em união”. Observando a mensagem desse
Salmo, inferimos alguns valores importantes que são vistos na comunhão que
agrada ao coração de Deus. Ela é comparada ao óleo precioso sobre a cabeça de
Arão e que desce sobre a barba e alcança as orlas dos pés. O óleo precioso
aponta para o frescor e alegria que Arão sentia, quando o óleo era derramado
sobre a sua cabeça. Assim também é na comunhão que é gerada na vida dos
membros, quando se reúnem para celebrar ao Senhor. Mais uma vez, a comunhão é
comparada ao refrigério do orvalho do monte Hermom e dos montes de Sião.
Outro aspecto
importante da União, que gera comunhão na vida da Igreja, quando a mesma
celebra ao Senhor, é o fato de que a bênção de Deus é ministrada na comunhão da
Igreja que, em celebração, é vista cumprindo sua missão de Corpo de Cristo na
Terra. O texto diz que “... porque ali (na comunhão)
o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.”
Podemos afirmar, então, que, quando celebramos em adoração através do culto
coletivo, a igreja se une, e o milagre da comunhão é gerado através do Espírito
de Deus, no contexto da igreja.
Quando celebramos
ao Senhor, os Dons Espirituais são praticados
Em I Coríntios 12. 4 – 7, compreendemos e
aprendemos que “os dons do Espírito Santo são capacitações
especiais dadas aos discípulos para equipá-los para a vida cristã, o testemunho
cristão, o serviço e a edificação do corpo de Cristo, que é a Igreja, e a
glorificação do nome do Senhor.” 1
Quem concede os dons espirituais aos
crentes é o Espírito Santo (I Co 12.11), e isso Ele faz, visando um fim
proveitoso, que é o crescimento, a edificação da Igreja de Cristo e a
glorificação do nome do Senhor. Logo, sendo membro do corpo de Cristo (Rm
12.4-8), todo crente tem pelo menos um dom espiritual.
Quando
a Igreja se reúne, oportunidades são geradas pelo Espírito Santo para o
exercício dos dons. Isso irá gerar crescimento, amadurecimento na vida da
igreja, que cumprirá, de forma plena, os propósitos do Senhor.
Nesse
contexto, a Igreja deixará de ser unicamente uma instituição religiosa para se
tornar o Corpo de Cristo, que faz a diferença salgando e iluminando o mundo que
jaz no maligno (Mt. 5. 13-15). Os dons manifestados nas celebração se tornarão
os indicadores da vida prática dos membros da igreja. Muitos frutos serão
colhidos para louvor e glória do Senhor.
Quando celebramos
ao Senhor, Deus se revela no Culto
No culto público, dois são os meios principais pelos quais Deus se revela
à congregação: a leitura das escrituras e a pregação. Diante dessa revelação
divina, a congregação responderá através do canto, das orações e das ofertas. É
importante ressaltar que, em termos mais amplos, “oferta” aqui diz respeito a
tudo quanto é dedicado ao serviço do Senhor: tempo, talentos, influência, bens
materiais e contribuição (dízimos e ofertas).
O objetivo
principal de todo o culto deve ser o de persuadir a alma a ofertar-se a si
mesma no altar do Senhor. É Deus se revelando, e a congregação respondendo a
Ele. Essa resposta (oferta), como dizia o Apóstolo Paulo, é “como cheiro suave,
como sacrifício aceitável e aprazível a Deus” (Fl 4.18). No processo de
aprendizado e crescimento da igreja, esses valores tão importantes para a saúde
da igreja local precisam ser ministrados e praticados por todos os membros. A
Igreja crescerá e Cristo será anunciado até aos confins da Terra.
Uma celebração gerando respostas ao Senhor
A celebração realizada pela Igreja, na
centralidade da vontade de Deus, irá gerar persuasão, e o Espírito Santo
conduzirá a congregação a uma tomada de decisão. Uma vez que o adorador veio
oferecer o seu melhor ao Senhor, ele também receberá respostas de Deus para sua
vida. Esse é o culto racional, que é oferecido com entendimento no altar do
Deus que nos livrou da morte eterna. O adorador adora e sente a presença do
Deus que governa a sua vida. Essa é a experiência que a igreja experimenta e
que pode ser comparada ao que Davi sentiu, ao escrever o Salmo 84.
Conclusão:
Que
o Senhor nos conceda, cada vez mais, da Sua graça, e sejamos encontrados
celebrando a Ele com tudo o que somos e temos. Que a adoração, vista em nossas
celebrações, possa tocar o coração de Deus e em Sua infinita misericórdia, Ele
possa nos responder graciosamente. Que sejamos encontrados por Ele como
verdadeiros adoradores que o adoram em espírito e em verdade (Jo 4.23).
1 MATURIDADE CRISTÃ, J.M.N. – JUERP – 14.ed. – Pg 16
Pr. Waldyr do Carmo
Igreja Casa de Oração Cehab
MINHA PARTICIPAÇÃO NO CULTO
“A palavra de Cristo habite em vós
abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros,
com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso
coração.” (Cl 3.16)
Introdução:
Quem oferece o culto a
Deus é a Igreja. Logo não são somente os que têm responsabilidades específicas
que estão cultuando, mas toda a Igreja é que celebra, participando, ativamente,
do culto que é oferecido ao Senhor. A pergunta que não quer calar nesse momento
é: “Como tem sido a minha participação no culto?” Ou talvez possamos nos
perguntar: “Como deve ser a minha participação no culto?”
Estaremos, na nossa última
lição, tratando da participação dos membros da Igreja no culto que é oferecido
ao Senhor.
As implicações da minha participação no Culto
RESPONSABILIDADE
Deus nunca chamou vidas
irresponsáveis para o exercício do Seu trabalho. Se, em nossas vidas práticas,
primamos pela responsabilidade, imagina no contexto espiritual, diante do Deus
que nos salvou.
Precisamos ser responsáveis:
v Em relação aos horários da celebração;
v No preparo do que vamos ministrar;
v No cuidado (zelo) com a Palavra de Deus;
v No cuidado com os materiais que são produzidos pela
Igreja e entregues nos cultos;
REVERÊNCIA
(Ec 5.1)
É importante destacar que, quando nos apresentamos
para celebrarmos ao Senhor no culto coletivo, essa celebração é fruto de uma
vida que já adora a Deus individualmente.
Dentro dessa visão, não se concebe que o adorador
chegue à igreja totalmente desprovido da reverência que é requerida pelo
Senhor.
Esse reverência, além de ser percebida antes do
culto, também deve ser a tônica durante o culto que é celebrado ao Senhor. A
atitude de cada servo do Senhor deve ser a de um contribuinte que minimiza o
máximo os desconfortos e interferências, nos momentos de celebrações na igreja.
Contextos como conversas paralelas, idas constantes ao banheiro, celulares
ligados e outros devem ser evitados, ao máximo, para não haver quebras no culto
que é oferecido ao Senhor. Deus espera que ofereçamos a Ele o nosso melhor.
ADORAÇÃO
Quando Jesus teve o encontro com a Mulher
Samaritana, em João 4, no versículo 23, Ele afirma: “Mas a hora vem, e agora é, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem”.
Entendemos, portanto, que Deus
espera uma celebração que seja oferecida por “verdadeiros adoradores.”
Adoramos, porque fomos chamados pelo Senhor
Antes de nos apresentarmos para adorar ao Senhor,
precisamos ter a consciência do chamado de Deus, que foi ministrado ao nosso
coração. Paulo diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus...”
Precisamos entender que a celebração que se torna a nossa adoração ao Senhor,
tem sua origem no coração de Deus. É desejo Dele, em primeiro lugar, encontrar
aqueles que o estejam adorando em espírito e em verdade (Jo 4.23). Foi para
adorá-lo que Deus nos criou (Ef 1.6).
Portanto,
quando a Igreja se reúne coletivamente, cada membro do Corpo de Cristo precisa
ter a consciência de que Deus, em sua infinita glória e grandeza, aguarda a
adoração que será expressada por cada adorador que sabe que foi chamado para
adorá-lo. Quando nos apresentamos diante de Deus nas celebrações da nossa
Igreja, nossa postura é de adoração? Temos adorado com todo o nosso ser ao
Senhor?
Adoramos com as nossas vidas
Uma vez tendo sido alcançados
pela graça de Cristo, fomos justificados pela fé (Rm 5.1), contudo a natureza
adâmica (pecaminosa) ainda continua presente em nossas vidas. Afirmamos, então,
que aquele que creu, recebeu a salvação de Cristo e, nessa nova trajetória, irá
militar a boa carreira da fé através da santificação que é requerida por Deus
(Hb 12.14).
O viver desse servo de Deus
será de forma sacrifical. Para celebrar a vida de Cristo de forma plena, aquele
que creu, precisará deixar-se encher pelo Espírito Santo, que é o penhor da sua
salvação (Ef 5.18). Ao se abster das contaminações que são instauradas através
das vontades da carne, Deus encontrará nesse crente toda a condição necessária
para o enchimento do Espírito: uma vida separada para o Senhor e que venceu, no
poder de Cristo, o mundo (Rm 12.2), a carne (Gl 5.17) e o Diabo (I Pe 5.8).
Através de sua vida sacrificial, esse servo do Senhor é encontrado em condições
de celebrar Deus da sua salvação.
CONTRIBUIÇÃO
Adoramos através da nossa
contribuição ao Senhor, logo precisamos nos preparar para oferecer os nossos
dízimos e ofertas nas celebrações da Igreja. Para que sejamos encontrados dessa
forma, é necessário fidelidade. Somente
alguém que sabe que tudo o que tem e o que ele é, pertence ao Senhor é que
oferece com amor sua contribuição na casa do tesouro (Malaquias 3. 7-10).
CELEBRANDO
COM NOSSAS VIDAS
Ao ser encontrado pelo Senhor ouvindo
o Seu chamado para a adoração e na prática de uma vida sacrificial e de
santidade, o servo de Deus se torna um adorador que adora ao Senhor com o seu
estilo de vida. Esse crente caminha acima da religiosidade, das
circunstâncias.... Ele avança na certeza de que adora a Deus não por aquilo que
recebe Dele, mas pelo que Deus é e representa em sua vida. É a maravilhosa
realidade de um viver santo, que é apresentado em adoração que chega ao trono e
toca o coração de Deus.
Você já imaginou uma igreja
onde os seus membros vivem o que pregam? Uma igreja repleta de vidas que são vistas
como sal e luz, numa terra ressequida pelo pecado? (Mt. 5.13...)
Esse grande milagre Deus quer
realizar na vida da nossa igreja, mas para Deus fazê-lo cumprir, é necessário
que nos entreguemos de forma plena ao controle total de Cristo. Ele (Jesus) precisa
ser o timoneiro do barco das nossas vidas. É dessa forma que seremos
encontrados pelo Senhor, celebrando-o com nossas vidas.
RESPONDENDO AO SENHOR
Toda celebração que é
oferecida ao Senhor, conduz a Igreja numa direção. É o Espírito Santo direcionando
o culto para o cumprimento dos propósitos do Deus. O ponto Alto na celebração é
a pregação da Palavra. Esses são os momentos em que o Senhor irá falar através
da Sua Palavra ao coração do pregador e à congregação. Portanto, como membros
do Corpo de Cristo, precisamos estar com os corações abertos para receber a
mensagem de Deus e, no momento do apelo, poder responder ao Senhor diante da
Palavra que foi ministrada.
A
Igreja responde ao Senhor...
v Com consagração de vidas;
v Conversões;
v Reconciliações com Deus;
v Reconciliações dos membros através do perdão;
v Vidas que se apresentam, recebendo o chamado do
Senhor para ministérios;
v E outros contextos...
Conclusão
Que, acima da liturgia, dos
programas, das organizações e toda a estrutura, que sabemos ser necessária na
vida de uma igreja avança no cumprimento da sua missão, Deus possa encontrar,
em cada cristão de nossa igreja, vidas que estejam sendo plenamente controladas
pelo Espírito de Deus, vidas que frutificam onde estão plantadas. Que Ele
encontre em nós os verdadeiros adoradores que o adoram em espírito e em verdade
(Jo 4.23).
Pr. Waldyr do Carmo
Igreja Casa de Oração Cehab
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BIBLIOGRAFIA
1TORINHA,
Francisco. Dicionário Latino Português. Porto: Gráficos reunidos, 1937, S.V. FERREIRA, Aurélio Buarque de
Holanda. Novo Dicionário Aurélio de Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova
Fronteira, 1996, s.v. “cultu”.
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