(Gálatas 6.17) Introdução: As pessoas, depois que têm um encontro real com Cristo, passam a ser identificadas pelas marcas que a ...
(Gálatas 6.17)
Introdução:
As
pessoas, depois que têm um encontro real com Cristo, passam a ser identificadas
pelas marcas que a experiência com Jesus deixam em seu caráter, sua conduta,
sua postura, diante das circunstâncias e diante dos outros. Além disso, como
está registrado em Efésios 1.13, depois que ouvimos, cremos e aceitamos a
"Palavra da Verdade", somos selados pelo Espírito Santo, e é Ele quem
promove todas as mudanças nos traços do nosso caráter. O que nossas vidas têm
revelado a respeito disso? Possuímos a marca de Cristo? O que ela têm produzido
em nós?
Paulo
era um homem experimentado nisso e tentava mostrar aos cristãos que defendiam a
marca da circuncisão, que ele próprio trazia no corpo as marcas da perseguição
do evangelho que contrastavam e sobrepujavam essa marca imposta pela lei.
Possuir a marca de Cristo hoje implica
ter:
I – Integridade;
Nem
toda pessoa íntegra é um servo de Deus, mas todo servo de Deus precisa ser
íntegro. Ser íntegro é se apresentar ileso, é não ter sofrido qualquer
diminuição na inteireza, na plenitude, no caso em questão, no novo caráter
forjado em Cristo pelo Espírito Santo de Deus. Integridade é sinônimo, de certa
forma, de credibilidade. Antigamente, carregar o nome de cristão era não
necessitar de assinaturas ou papéis para se selar um contrato. Infelizmente,
hoje, a falta de caráter impera na sociedade corrompida pelo pecado e o nome de
cristão não tem mais peso, em muitas situações. Precisamos mostrar com nossas
atitudes que não fomos corrompidos. "Melhor é o pobre que anda na sua
integridade do que o perverso de lábios e tolo" (Pv. 19.1).
Precisamos viver em integridade.
II – Fidelidade;
Ser
fiel é ter compromisso com aquilo que é assumido, é ser verdadeiro, honesto e
confiável. A fidelidade é um característica de Deus, que não desiste, não vira
as costas, não abandona, e ELE espera de seus filhos a mesma atitude. Quem
assim procede, mostra a marca de Cristo. Fidelidade a um texto, por exemplo, é
a reprodução do mesmo com exatidão. Temos reproduzido com excelência as
atitudes que o Senhor tem nos deixado como instrução em Sua Palavra? Está
escrito: "E deu-lhes ordem, dizendo: Assim fazei no temor do Senhor, com
fidelidade, e com coração íntegro" (2 Cr. 19.9). Fidelidade
também é sinônimo de constância. E aí? O que temos a dizer a respeito de nós
nesse quesito?
III – Relacionamento profundo com Cristo;
Superficialidade
é o que rege a maioria dos relacionamentos nos meios sociais, mas se há algo
que não pode, definitivamente, ser superficial é nosso convívio com Cristo.
Estreitar os laços com Ele por meio de uma busca diário da Sua presença, primando
por fazer o que lhe agrada, é exibir a marca Dele. É nítida a proximidade maior
ou menor de um cristão com o Mestre, até mesmo no momento em que ele está
orando publicamente. O "diálogo" é diferenciado. Diz a Palavra: "Fiel
é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo
nosso Senhor" (1 Co 1.9).
Como temos nos relacionado com Jesus? Será que as concessões que temos feito em
alguma área das nossas vidas têm quebrado esse convívio? É para se pensar,
avaliar e consertar!
IV – Sofrimento;
Lemos
em 2
Coríntios 4:17: "Porque a nossa leve e momentânea
tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente".
Não há como negar que, infelizmente, a proximidade do homem em relação a
Deus se estreita em momentos de crise. Assim sendo, não devemos desfalecer
diante das lutas e do sofrimento, mas atentar para as coisas que não vemos com
olhos físicos, pois essas, sim, são atemporais, essas são eternas. O sofrimento
produz na vida do cristão um caráter mais apurado, que o prepara para a sua
missão na Terra. O evangelho da prosperidade, das facilidades é uma manipulação
das massas, algo que serve como chamariz para encher os templos, porque, na
verdade, o que o Senhor deixou registrado é: "... no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o
mundo (João 16.33).
A promessa é a presença DELE em meio ao sofrimento e não a ausência do mesmo.
V – Comprometimento com a obra do Senhor;
"E
Jesus lhe disse: Ninguém, que
lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus (Lc 9.62). Há tanto o que fazer na obra
do Senhor! O serviço é muito e interminável. A demanda é enorme. O cristão
ocioso, preguiçoso e inerte não mostra a marca de Cristo. O arado é um
instrumento agrícola de difícil manejo, e Jesus, ao lançar mão dessa metáfora,
mostra-nos que o trabalho não é fácil, mas necessário, e aquele que pega no
arado tem que olhar para frente, para o que ainda está por fazer, para o
cumprimento das metas definidas. A pergunta é: "Em que medida somos
realmente comprometidos com a obra do Senhor?
Conclusão:
Apresentamos
as marcas de Cristo em nossas vidas à medida que procuramos viver em
integridade, fidelidade, cultivando um relacionamento profundo com Jesus,
encarando o sofrimento como parte do nosso treinamento e nos comprometendo,
verdadeiramente, com a obra de Deus.
Mensagem
Ministrada pelo Pr. Waldyr do Carmo
Argumentação
em texto: Rônia Malafaia Souza
Igreja
Casa de Oração Cehab
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