“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisa...
“Vós sois o
sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais
presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” (Mt 5.13)
Sal insípido? Sem sabor? Como assim? No tempo dos romanos, o sal
utilizado vinha das falésias de sal do Mar Morto. No processo da sua produção,
eram misturados ao sal outros minerais ou vegetais. Ao ser exposto a outros
elementos ou à terra, ele perdia a capacidade de salgar. Nesses casos, quando
se tornava insípido, a única opção era jogá-lo fora. Jesus aproveita esse
contexto para nos ensinar sobre o perigo do crente perder a sua salinidade.
Lembra que o sal perdia a propriedade de salgar quando era exposto a outros
elementos ou à terra? Espiritualmente, isso também pode acontecer na vida
daquele que serve ao Senhor.
Quando o crente entra em contato muito estreito com o mundo, ele
absorve os valores mundanos. Nesse processo, ele acaba amando o mundo e tudo o
que há no mundo (1 Jo 2.15). Ele, então, torna-se parecido com o mundo,
perdendo, assim, a essência de Cristo. Ele se torna sem sabor e o Espírito
Santo deixa de agir nessa vida. O resultado visto será o pecado reinando e o
impedindo de ser usado como instrumento nas mãos de Deus.
Precisamos buscar a Deus! Necessitamos nos alimentar da Sua Palavra e
clamar pelo perdão do Senhor que purifica, restaura e traz de volta às nossas
vidas o sabor de Cristo que o mundo precisa.
Pr. Waldyr do Carmo
Casa de Oração da Cehab - Itaperuna/RJ
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